
Um dos detidos na manifestação não autorizada de vários grupos de extrema-direita, na passada sexta-feira, 25 de Abril, é um guarda prisional.
Ao que a SIC apurou, João Vaz pertence ao Ergue-te, partido de extrema-direita liderado pelo ex-juiz Rui Fonseca e Castro, que também foi detido durante o protesto.
O guarda prisional, que não voltou ao serviço desde sexta-feira, trabalha no Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Belas, Sintra. À SIC, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) adianta que foi aberto um processo disciplinar ao guarda, que fica suspenso de funções por 90 dias.
O ajuntamento tinha sido proibido pela Câmara Municipal de Lisboa, na sequência de um parecer negativo da polícia.
O presidente do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, o líder do movimento 1143, Mário Machado, e o guarda prisional João Vaz foram os três detidos na sexta-feira à tarde e libertados à noite, por suspeita da prática dos crimes de, respetivamente, desobediência, ameaça e coação a órgão de comunicação social, e resistência e coação.
As três audições, previstas para ontem, foram adiadas, no dia em que o país foi afetado por um apagão da rede elétrica e ao longo do qual os tribunais se mantiveram abertos para atos urgentes e com várias diligências adiadas, confirmou o Ministério da Justiça.
Além dos três detidos foram identificadas pelo menos mais quatro pessoas.