
"Durante as eleições presidenciais em curso na Roménia, voltamos a ver as marcas da interferência russa. Uma campanha viral de notícias falsas no Telegram e noutras plataformas de redes sociais tem como objetivo influenciar o processo eleitoral. Este facto já era esperado e as autoridades da Roménia desmascararam as notícias falsas", escreveu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros romeno na rede social X.
Pouco antes, o fundador do Telegram, Pavel Durov, acusou França, sem a nomear, de ter tentado interferir nas eleições, o que Paris negou firmemente.
As eleições presidenciais romenas têm sido marcadas pela polémica, depois de uma primeira volta ter sido anulada em dezembro passado pelo Tribunal Constitucional, numa decisão inédita, por suspeita de ingerência russa, que teria beneficiado nas redes sociais, nomeadamente no TikTok, o candidato pró-russo Calin Georgescu.
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