A Honda e a Nissan abandonaram definitivamente as negociações para uma fusão das duas gigantes fabricantes de automóveis japonesas. O acordo que permitiu a realização das negociações também já foi cancelado.
O principal obstáculo foi a proposta da Honda de transformar a Nissan numa subsidiária integral dentro da estrutura conjunta. A ideia foi imediatamente rejeitada e as seguintes negociações também não tiveram sucesso.
Os analistas estavam intrigados sobre as vantagens para qualquer uma das empresas, já que as suas linhas de modelos se sobrepõem.
“Profundamente dececionante”
O CEO da Honda, Toshihiro Mibe, considera que o fim das negociações “é profundamente dececionante”, mas quer manter uma parceria em setores estratégicos.
“É profundamente dececionante o fato de não termos chegado a cordo sobre o negócio. No entanto, ambos conseguimos ver o potencial de sinergia com a Nissan. (…) Continuaremos a utilizar a parceria para fazer planos e implementá-los para a era da Inteligência Artificial e da eletrificação.”
Depois da Toyota, a Honda é o segundo maior construtor automóvel japonês em volume de vendas e a Nissan é o terceiro.
O projeto de fusão, que estava previsto estar pronto em 2026, teria criado o terceiro maior construtor automóvel do mundo.