“O Funchal precisa de uma gestão diferente, que sirva verdadeiramente os funchalenses e que resolva urgentemente os seus problemas”, afirmou hoje o candidato do Partido Socialista (PS) à presidência da Câmara Municipal do Funchal.

Na data em que se assinala o Dia da Cidade, Rui Caetano aproveitou para lançar fortes críticas ao actual executivo camarário da coligação PSD/CDS, que "tudo prometeu, mas nada resolveu".

Em contrapartida, diz que caso seja eleito a 12 de Outubro, o PS irá resolver "os problemas do presente" e construir "uma cidade mais justa, moderna e humana”.

Segundo com o candidato socialista, o Funchal é actualmente uma “cidade adiada”, tendo em conta que, nos últimos quatro anos, “a governação PSD/CDS limitou-se à propaganda e às festas, sem enfrentar os problemas estruturais” do concelho. “Faltou pensamento estratégico, planeamento, transparência e, acima de tudo, a defesa dos funchalenses”, constata.

Rui Caetano evidencia que “o trânsito está um caos, as ruas estão sujas e cheias de entulho, muitos espaços verdes foram abandonados, não houve uma política séria de prevenção e defesa das florestas, os passeios e praças são ocupados por carros estacionados sem fiscalização, o sentimento de insegurança cresce, o consumo de drogas aumenta sem controlo e continua a não existir estratégia para o Alojamento Local que proteja os direitos dos residentes”.

Perante este estado de coisas, o candidato do PS condena a postura agora assumida pelo actual executivo de "anunciar, para o próximo mandato, com pompa e circunstância, projectos que não concretizou nestes quatro anos".

“Prometem habitação, prometem resolver o problema do trânsito, prometem segurança, prometem estacionamentos, prometem planeamento urbano. Tudo promessas tardias, depois de quatro anos perdidos, em que a vida dos funchalenses foi adiada”, reforça Rui Caetano.

"É urgente resolver os problemas imediatos que afetam a vida de todos, mas também planear a cidade a médio e longo prazo. Pensar o Funchal significa articular habitação com mobilidade urbana, urbanismo e ordenamento do território, significa criar novas centralidades ligadas a serviços, espaços verdes, turismo e sustentabilidade ambiental, significa apoiar os jovens, cuidar dos mais idosos e abrir novas oportunidades para todos”, conclui.