
O deputado Francisco Gomes, eleito pelo CHEGA para a Assembleia da República, assinalou o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas com um apelo à defesa da identidade nacional, da cultura portuguesa e dos valores que definem historicamente a nação. Na opinião do parlamentar, a data simbólica deve ser mais do que um ritual institucional, mas essencialmente uma oportunidade de renovação do orgulho nacional e de reafirmação da portugalidade.
Francisco Gomes considera que, no actual contexto, celebrar Portugal exige coragem política para travar o que classifica como uma vaga de imigração descontrolada que ameaça a coesão social e a soberania cultural do país.
Celebrar Portugal exige mais do que discursos. Exige acção. E neste momento, o que está em causa é a sobrevivência da nossa identidade. Não podemos fingir que está tudo bem enquanto assistimos à substituição silenciosa do povo português". Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República
O deputado acusa o Partido Socialista de ter iniciado este processo através da alteração da Lei da Nacionalidade, da flexibilização da Lei da Imigração e do desmantelamento do SEF. Todavia, responsabiliza também o PSD, que classifica como "cúmplice pelo que diz ser a falta de coragem dos sociais-democratas para corrigir os erros e rever as políticas que abriram as portas ao que vêm como o caos migratório".
Francisco Gomes sublinha que, segundo dados da AIMA, "há actualmente 510 mil imigrantes em vias de obter o direito ao reagrupamento familiar, o que pode levar à entrada de centenas de milhares de novos migrantes, podendo elevar o número total de imigrantes em Portugal para praticamente três milhões, um número que, segundo o deputado, é incomportável para o país".
“Estamos à beira do colapso. Os serviços públicos estão no limite. A segurança está em risco. E ninguém quer dizer o óbvio: Portugal não aguenta mais! Precisamos travar isto agora, antes que seja demasiado tarde", refere.
O deputado defende medidas urgentes, entre as quais a suspensão do direito ao reagrupamento familiar, restauração do controlo de fronteiras, revisão imediata das leis migratórias e, de forma clara, bloqueio da imigração islâmica, que considera uma ameaça direta à estabilidade e à identidade cultural portuguesa.
E concluiu: “Há correntes dentro do islamismo que não vêm para se integrar. Vêm para se impor. E se não formos capazes de o reconhecer, perderemos aquilo que somos enquanto povo. Portugal é milenar. Não será dissolvido em nome do politicamente correcto.”