
Os Estados Unidos preparam-se para impor uma nova restrição aos vistos para entrar no país. Agora, a administração Trump quer proibir a entrada a “autoridades estrangeiras” que censurem publicações de norte-americanos nas redes sociais.
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado Marco Rubio, que afirmou, nas redes sociais, que “estrangeiros que trabalham para minar os direitos dos americanos não devem ter o privilégio de viajar para o nosso país”.
“A liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano, um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade”, acrescentou.
A decisão surge na mesma altura em que o Governo norte-americano anulou vistos de estudantes chineses e deu ordem às embaixadas para travarem novos processos de vistos para estudantes universitários.
O objetivo é passarem a pente fino as redes sociais dos processos em curso, sem dizer com que objetivo.
Trump acusa universidades de serem "viveiros" de radicais antissemitas
Publicamente, Trump acusa as universidades de serem "viveiros" de radicais antissemitas e pró-palestinianos e, por isso, vários estudantes estrangeiros receberam ordem de expulsão do país.
Em abril, a administração Trump anunciou que passaria a considerar motivo para recusa de vistos a quem tenha atividades antissemitas nas redes sociais.
Entretanto, congelou centenas de milhões em financiamento a universidades, que denunciam estarem a ser vítimas de ataques à liberdade de expressão.