O multimilionário Elon Musk voltou a interferir no debate político de uma democracia europeia, desta vez no Reino Unido.
Em dezenas de publicações, acusou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, de não fazer o suficiente para a condenação de grupos criminosos num escândalo de pedofilia e de abusos sexuais e, ao mesmo tempo, intensificou o apoio a partidos e figuras da direita radical.
As críticas de Elon Musk ao Governo de Starmer não são novas.
Em agosto do ano passado, depois da vitória nas legislativas, o multimilionário responsabilizou o executivo pelos motins de extrema-direita ocorridos no Verão.
Interferência na Alemanha
Esta interferência acontece depois de ter apelado abertamente ao voto no partido de extrema-direita da Alemanha.
Apelo esse que gerou uma reação por parte de Olaf Scholz, chanceler alemão, que classificou as declarações do magnata norte-americano de "erráticas".
"Na Alemanha tudo acontece de acordo com a vontade dos cidadãos e não de acordo com as declarações erráticas de um multimilionário norte-americano", afirmou Olaf Scholz, numa entrevista publicada na revista alemã Stern, segundo noticia a agência AFP.