
"Estamos devastados com a morte de dois queridos colegas, Ibrahim Eid e Ahmad Abu Hilal. Hoje, mais uma vez, reiteramos o nosso apelo urgente pelo respeito e proteção dos civis em Gaza", escreveu a organização.
"Ibrahim trabalhava como especialista em contaminação de munições e Ahmas era segurança no hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah", lia-se na mensagem do CICV.
Os dois homens foram mortos num ataque à sua casa em Khan Yunis, no sul do território palestiniano.
"O seu assassínio evidencia o número intolerável de mortes de civis em Gaza", escreveu o CICV.
Quebrando uma trégua de dois meses, Israel retomou a sua ofensiva em meados de março na Faixa de Gaza e intensificou as suas operações militares em 17 de maio, com o objetivo declarado de aniquilar o Hamas, libertar os restantes reféns e assumir o controlo do território.
O ataque dos comandos do Hamas em Israel, em 07 de outubro de 2023, resultou na morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas raptadas nesse dia, 57 permanecem em Gaza, das quais pelo menos 34 estão mortas, segundo as autoridades israelitas.
Mais de 53.939 residentes de Gaza, a maioria civis, foram mortos na campanha de represália militar israelita, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza, considerados fiáveis pela ONU.
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