O incêndio que deflagrou na tarde de sexta-feira no concelho de Freixo de Espada à Cinta, na área protegida do Douro Internacional, continua hoje a preocupar os bombeiros devido às condições meteorológicas adversas, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

"Vamos ter muito trabalho durante a tarde, apesar de não haver frentes propriamente ativas. Há muitos pontos quentes dispersos pela área do incêndio e com condições climatéricas muito adversas. A tarde vai trazer ventos fortes que podem trazer reacendimentos", explicou o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes da Proteção Civil, João Noel Afonso.

Este fogo, que começou em Poiares, concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, chegou a ter três frentes ativas que se estenderam aos concelhos vizinhos de Mogadouro e Torre de Moncorvo, no mesmo distrito, tendo causado preocupação, principalmente no lugar de Martim Tirado, em Freixo de Espada à Cinta, e nas Quinta das Quebradas, em Mogadouro.

Segundo o comandante, apesar de todo o trabalho feito durante a madrugada e manhã, "não é possível dar o incêndio como consolidado".

Neste início de tarde não há povoações ou bens em perigo, indicou.

De acordo com a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 13:30 estavam no terreno 278 operacionais, apoiados por 93 veículos e um meio aéreo.

A este dispositivo juntam-se seis máquinas de rasto.