
A candidatura do Chega à Câmara Municipal do Funchal, liderada por Luís Filipe, anunciou uma proposta para construir, no mínimo, 100 novas habitações destinadas a jovens portugueses até aos 35 anos, residentes e trabalhadores no concelho, durante o primeiro mandato.
A medida resulta de um levantamento "exaustivo" dos terrenos públicos municipais disponíveis e identificou "condições para uma aposta estratégica na habitação jovem".
"Não falamos em valores por unidade para não alimentar especulação imobiliária. O que dizemos é que, com um orçamento anual de 100 milhões de euros, não é difícil alocar verbas para cumprir esta promessa. É uma questão de vontade política e de prioridade, e nós temos ambas", afirmou Luís Filipe, cabeça-de-lista à Câmara Municipal do Funchal.
De acordo com o partido, o levantamento realizado revelou que existem actualmente mais de 2 mil pedidos de habitação por parte de jovens no concelho.
"A juventude funchalense está a ser empurrada para fora da cidade pela falta de soluções de habitação a preços acessíveis. É urgente inverter este cenário. O Chega propõe medidas concretas e exequíveis, porque acreditamos que o Funchal deve ser uma cidade onde os nossos jovens consigam viver e construir futuro", sublinhou Fernanda Sousa, também candidata à Câmara. "É no mínimo inconcebível que, aos 35/40 anos, um jovem continue a viver em casa dos pais e não tenha meios financeiros para adquirir uma casa e, consequentemente, construir a sua própria família".
O Chega considera que a autarquia não pode continuar a ignorar o potencial dos terrenos públicos nem a necessidade urgente de apoiar os jovens que querem permanecer no Funchal. Esta proposta será uma das bandeiras da candidatura nestas eleições autárquicas, para além, do controlo da imigração, que o partido diz estar descontrolada. Luís Filipe, candidato do Chega ao Funchal