O Chanceler Alemão, Olaf Scholz, informa que continuam as negociações sobre a segurança no Mar Báltico. Além disso, ao lado da primeira-ministra da Dinamarca, esta terça-feira, diz ainda que as fronteiras não podem sofrer alterações por via da força.
À margem de um encontro com Mette Frederiksen, em Berlim, Olaf Scholz declara que as fronteiras "não podem ser alteradas através da força", referindo-se aos perigos das ações militares russas em solo europeu.
O chanceler germânico menciona ainda que um cabo submarino localizado no Báltico foi danificado, na segunda-feira, um problema que se tem vindo a repetir e que "representa a frota sombra russa".
"Com a operação da NATO, 'Baltic Sentry' , vamos melhorar a proteção do Mar Báltico e das infraestruturas críticas no fundo do mar", nota.
Olaf Scholz vinca também que a aliança militar "continua a ser o garante da segurança comum".
Na linha de pensamento do homólogo alemão, Frederiksen insiste que a Europa deve reforçar a sua segurança e defesa para contrariar a influência russa e chinesa no continente.
O Mar Báltico tem sido palco de várias ações de sabotagem que visam nomeadamente infraestruturas de energia e comunicações, inserem-se, segundo especialistas e políticos, no contexto da "guerra híbrida" liderada por Moscovo nesta vasta área, que faz fronteira com a Rússia e vários países membros da NATO.