Munidos de cravos brancos, cartazes onde se lia "Sissoco Embaló Ditador" ou "Marcelo lado a lado com um ditador -- valores de Abril oprimidos na Guiné-Bissau" e t-shirts pretas a denunciar mortes, prisões e raptos com cariz político, os ativistas começaram a juntar-se a meio da manhã para alertar para o que consideram ser uma degradação da democracia guineense e um convite português que vem "branquear" a atual realidade política do país.

"Tendo em conta o contexto político na Guiné-Bissau de um desmantelamento das liberdades democráticas que foram conquistadas, achámos que havia necessidade de fazer uma crítica ao Estado português por um convite endereçado ao atual Presidente da Guiné-Bissau, o senhor Umaro Sissoco. Quem está atento à situação política tem noção do caos que está a ser criado neste momento, no sentido de permitir que ele continue no poder", afirmou à Lusa Youssef, ativista guineense na diáspora e porta-voz dos que hoje se concentraram em Lisboa.

JGO // MSF

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