A cidade e o campo de refugiados de Jabalia têm sido das áreas mais atingidas pelo exército de Israel desde o início da ofensiva.

De acordo com a agência de notícias palestiniana Wafa, o bombardeamento foi realizado por caças israelitas na tarde de quinta-feira.

Dezenas de pessoas também ficaram feridas, segundo fontes médicas consultadas pela Wafa, enquanto equipas de resgate lutam para retirar pessoas dos escombros.

Estas mortes somam-se às de outros oito moradores de Gaza que morreram hoje enquanto aguardavam entregas de alimentos na área de Wadi Gaza, no centro da Faixa de Gaza, disseram à EFE fontes médicas no enclave.

"Os massacres do exército de ocupação fascista contra civis inocentes em campos de deslocados, bairros residenciais e ao redor de postos de controlo representam a continuação da guerra de extermínio e uma violação brutal das leis e convenções internacionais", condenou o Hamas, em comunicado.

O diretor da ala de maternidade e pediatria do Hospital Naser em Khan Younis, no sul do enclave, alertou, num vídeo partilhado pelo Ministério da Saúde de Gaza, que bebés prematuros na Faixa de Gaza podem começar a morrer em 48 horas devido à falta de fórmula (leite infantil).

O Ministério da Saúde de Gaza elevou hoje o número de mortes por ataques diretos no enclave para 55.706, o que não inclui aquelas causadas por fome ou doenças, após registar 69 novos corpos nas últimas 24 horas.

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