A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) assegurou esta quinta-feira que a Assembleia das Crianças, que integrou o então deputado do Chega Nuno Pardal, acusado de dois crimes de prostituição de menores agravados, adotou "as melhores práticas" pela proteção das crianças.

"A Assembleia das Crianças adotou desde o seu primeiro momento as melhores práticas preconizadas pelo Comité dos Direitos da Criança do Conselho da Europa com vista a assegurar a mitigação dos diversos riscos, nomeadamente garantindo que as reuniões decorrem sempre em espaços amplos, seguros e vigiados e que em nenhum momento algum adulto esteve sozinho com as crianças", refere Mesa da AML, sob presidência de Rosário Farmhouse (PS), num comunicado enviado à agência Lusa.

O documento, que foi assinado pelos três membros da Mesa da AML - Rosário Farmhouse (PS), Ana Mateus (PSD) e Fernando Correia (independente eleito pelo PCP) - surge depois de vários órgãos de comunicação avançarem que o deputado municipal do Chega integrava o grupo de trabalho da Assembleia das Crianças de Lisboa.

Nuno Pardal foi acusado pelo Ministério Público (MP) de dois crimes de prostituição de menores agravados, o que o levou a pedir renúncia de mandato autárquico enquanto deputado na AML, revelou hoje o próprio.

A este propósito, a Mesa da AML adianta que "o grupo municipal do Chega enviou hoje, às 15:36, o pedido de renúncia ao mandato deste deputado, pelo que desde essa ocasião deixou de ser deputado municipal".

Com Lusa