
Um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) ficou ferido com gravidade, esta segunda-feira, depois de ter sido atropelado, na sequência de uma ‘operação stop’. O homem que conduzia o carro já foi detido. O caso está agora nas mãos da Polícia Judiciária (PJ).
O episódio começou na manhã desta segunda-feira, pelas 9h40, quando um condutor desobedeceu à ordem de paragem numa operação de fiscalização de trânsito, junto às portagens da Ponte 25 de Abril, em Almada.
A PSP perseguiu a viatura em fuga, conseguindo intercetá-la na Travessa de São Domingos de Benfica, em Lisboa, onde o condutor do carro atropelou um agente da polícia.
"De forma inusitada, o condutor da viatura suspeita terá efetuado marcha atrás, brusca e violentamente, embatendo num motociclo policial e atropelando um polícia, passando por cima do corpo do nosso agente pelo menos duas vezes” , relata a PSP, em comunicado.
A polícia refere que efetuou dois disparos com arma de fogo, como forma de dissuasão, e que dois homens deixaram o veículo e fugiram a pé, atirando para fora do carro uma arma de fogo e dois sacos de plástico que continham o que se suspeita serem estupefacientes.
A PSP conseguiu, nessa altura, “com ajuda de um popular”, apanhar uma terceira ocupante da viatura, uma jovem de 16 anos, de nacionalidade brasileira, apurou a SIC.
Polícia com lesões nas costelas, pulmões, fígado, cabeça e perna
O polícia atropelado foi assistido no local pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e depois transportado, em estado grave, para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
“ E ncontra-se estável e fora de perigo, embora com lesões ao nível da grelha costal, pulmões, fígado, cabeça e perna esquerda ” , adianta a PSP.
Já só na madrugada desta terça-feira, e com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR), a polícia apanhou, em Albufeira, um homem de 22 anos – que a SIC sabe ter nacionalidade italiana - suspeito de ser o responsável pelo atropelamento do agente da PSP. Estava acompanhado de uma mulher de 19 anos.
Há um quarto elemento do grupo, um homem, ainda em fuga.
Ocaso seguiu para o Ministério Público e a investigação está agora a cargo da Polícia Judiciária (PJ).