Anulado. Foi esta decisão tomada, esta segunda-feira, pelo juiz que tem a ser cargo o caso de alegada manipulação de documentos confidenciais pelo ex-Presidente dos EUA, Donald Trump.

Sobre Trump pendiam dezenas de acusações criminais por acumular ilegalmente na sua propriedade em Mar-a-Lago, em Palm Beach (Florida), documentos confidenciais que levou depois de deixar a Casa Branca em 2021, bem como obstrução dos esforços do FBI para recuperá-los.

Na sentença, a juíza Aileen Cannon considera que a nomeação do procurador especial Jack Smith violou a Constituição e torna todo o processo inválido.

Em causa estão documentos confidenciais que Trump terá levado consigo quando abandonou a Casa Branca, em janeiro de 2021. Muitos desses documentos, recorde-se, acabou por ser confiscada pelo FBI durante buscas à casa do republicano em Mar-a-Lago, na Flórida, em agosto do ano passado.

A decisão da juíza distrital representa uma conclusão surpreendente e abrupta para um caso criminal que, na altura em que foi aberto, era amplamente considerado como a mais perigosa de todas as ameaças legais que o ex-presidente enfrentava.