"O ADN-Madeira repudia com veemência a utilização de dinheiros públicos para financiar agendas ideológicas promovidas por grupos LGBTQIA+", afirmou hoje Miguel Pita, dirigindo críticas à Câmara Municipal do Funchal e Câmara Municipal de Lisboa.

Citado em nota de imprensa, o coordenador regional do Partido ADN - Alternativa Democrática Nacional começou por recordar que "em Março, o executivo funchalense assinou um protocolo com a delegação regional da Opus Gay — agora chamada Opus Diversidades — destinando recursos da autarquia para apoiar o chamado 'Madeira Pride 2025'".

Para Miguel Pita este evento "nada tem de cultural ou representativo da identidade madeirense".

Já em Lisboa, disse, "aprovou-se um apoio de 175 mil euros à associação Variações para a organização do EuroPride 2025, um mega-espectáculo propagandista que pretende impor uma visão única da sexualidade e da sociedade, desrespeitando milhares de famílias portuguesas".

Para o ADN "o dinheiro dos contribuintes está a ser usado para promover ideologias radicais que contrariam os valores cristãos, a estrutura da família tradicional e os fundamentos culturais de Portugal". "Isto não é inclusão — é militância travestida de política social", acusa Miguel Pita.

Não aceitamos que o Estado sirva como palco de imposição ideológica. A escola não é lugar para doutrinação. As ruas não são campos de propaganda. A liberdade de uns não pode servir para esmagar os direitos e convicções dos outros. E não admitimos que as nossas crianças sejam expostas a conteúdos e eventos que desvirtuam a natureza humana e os pilares da nossa civilização Miguel Pita

Na mesma linha, o partido reitera o seu compromisso com a defesa da "família natural — composta por pai, mãe e filhos", "a moral cristã", "os costumes enraizados na história do nosso povo" e "o respeito pela ordem natural das coisas".

"Não queremos importar modelos fracturantes que têm vindo a destruir a coesão social noutros países", argumenta o ADN, exigindo "neutralidade total no uso de dinheiros públicos".