A Adamastor continua a desenvolver o primeiro superdesportivo português, e agora anunciou que o moto V6 debita mais potência do que anunciado inicialmente.

A aerodinâmica elaborada e eficiente é a maior aposta da Adamastor no desenvolvimento do Furia, no entanto, o motor V6 da Ford Performance de 3,5 litros que o equipa apresenta-se mais potente do que inicialmente anunciado, que apontava para 650 cv de potência e 571 Nm de binário.

Agora ficamos a saber que o V6 biturbo com 3,5 litros da Ford Performance, oferece mais de 750 cv e 1000 Nm. Para chegar a esta potência a Adamastor incorporou diversas melhorias na configuração original da mecânica de seis cilindros, com vista a uma performance de nível superior e à tão essencial fiabilidade, vertentes indissociáveis de um automóvel de elevado desempenho como o Adamastor Furia.

O circuito de lubrificação, por exemplo, foi profundamente modificado, passando a contar com uma configuração de cárter seco e com uma bomba de débito superior oriunda do mundo da competição. Foi igualmente desenvolvido um sistema de refrigeração com intercooler ar-água, tal como utilizado na Fórmula 1, com a colaboração da PWR.

A linha de escape foi também integralmente modificada, contando com coletores de dimensões equivalentes em ambas as bancadas de cilindros para garantir um fluxo de gases de escape otimizado, potenciando o desempenho do sistema de sobrealimentação.

Os turbocompressores foram também modificados, assim como alguns componentes adicionais internos, estando ainda equipado com novas condutas fabricadas em material compósito com vista, também, à otimização dos fluxos.

O desenvolvimento da eletrónica de gestão do motor da divisão desportiva da Ford é, obviamente, exclusivo do Adamastor Furia e desenvolvido em colaboração com o parceiro IGV Racing, cuja experiência na preparação de motores de elevado desempenho abrange competições tão distintas e relevantes como os campeonatos WRC, WRX e competições GT3.

As suas competências ao nível da programação de centralinas e desenvolvimento de eletrónica de controlo permitirão, dentro das possibilidades conceptuais do motor V6, desenvolver mapeamentos específicos a pedido, para tirar todo o partido do Furia.

A evolução relativamente aos números previamente anunciados possibilitada pela otimização dos sistemas de admissão e de arrefecimento do motor resultantes do programa de desenvolvimento e que, em combinação com a elevada rigidez estrutural, peso reduzido e aerodinâmica referencial, colocarão o Adamastor Furia no topo da oferta em termos de performance do exclusivo segmento dos supercarros.

A Adamastor ainda não terminou o desenvolvimento do Furia, o primeiro superdesportivo português, que continua a ser sujeito a testes em pista.