Agricultores do Alentejo já ‘respiram’ com algum alívio este ano e agradecem ao São Pedro, ao invés de ao Governo, a ajuda contra a seca, graças ao inverno e primavera chuvosos que fizeram crescer as pastagens.
O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, afirmou hoje que o Governo vai "investir forte" no abastecimento e armazenamento de água e defendeu que não se pode "abrir a torneira para depois fechá-la" aos agricultores.
A associação ambientalista Zero manifestou-se hoje contra a construção de uma conduta no Pomarão para levar água do rio Guadiana até à albufeira de Odeleite, no Algarve, criticando o aumento da oferta de um recurso que considera ser escasso.
A quantidade de água armazenada na bacia hidrográfica do Barlavento algarvio subiu para 22,6% em abril, uma subida de quase três pontos percentuais relativamente ao mês de março, mas manteve-se como a que menos água tinha.
“Temos vários cenários em cima da mesa, todos eles penso que são de alívio em relação à presente situação, portanto, serão sempre boas notícias”, disse Maria da Graça Carvalho.
Maria da Graça Carvalho frisou que o Governo tem “a consciência de que a falta de água no Algarve é um problema que veio para ficar”, mas que a maior precipitação registada na região em 2024, face ao ano passado, abre caminho ao alívio das restrições.
O Governo admite aliviar os cortes no consumo de água no Algarve em vigor desde janeiro no setor urbano e na agricultura, estando vários cenários em cima da mesa, revelou hoje a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.
No Algarve já foi “ultrapassada a previsão de armazenamento de água de superfície nas bacias”, sendo que a região tem “níveis de água suficientes para os próximos anos”.
No Algarve já foi "ultrapassada a previsão de armazenamento de água de superfície nas bacias", sendo que a região tem "níveis de água suficientes para os próximos anos".
A Comissão para a Sustentabilidade Hidroagrícola do Algarve (CSHA) defendeu hoje uma atualização dos cortes no consumo de água impostos pelo anterior Governo e advertiu que “só aceitará cortes iguais” para todos os setores da região.
Uma cidade do norte das Filipinas que ficou submersa devido à construção de uma barragem nos anos 1970 está a reaparecer à medida que os níveis de água baixam por causa da seca que atinge o país.
O ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta defendeu hoje, em Faro, que é um erro crasso o tarifário da água no Algarve estar abaixo da média nacional, em plena situação de escassez hídrica.
Enquanto o ciclo natural da água constitui um movimento contínuo e circular feito na natureza, o ciclo urbano reflete a influência humana na procura por controlo e utilização eficiente deste recurso vital.
A seca meteorológica que se verificava na região do Baixo Alentejo e Algarve, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi considerada como terminada, no final do mês de março, como consequência dos valores elevados de precipitação que se registaram nestas regiões.
No último dia de março nenhuma região de Portugal continental estava em situação de seca meteorológica, de acordo com o boletim climatológico elaborado pelo IPMA, que classifica o último mês como muito chuvoso. No último dia de fevereiro, o Algarve e uma grande área do baixo Alentejo (14,2% do terri
No último dia de março nenhuma região de Portugal continental estava em situação de seca meteorológica, de acordo com o boletim climatológico elaborado pelo IPMA, que classifica o último mês como muito chuvoso.
As secas não só vão aumentar em Portugal nas próximas décadas como é possível que alterem o modo de vida dos portugueses. É o que antecipa um estudo recém-divulgado pela Universidade de Aveiro.
Nas últimas décadas, a frequência de secas meteorológicas tem aumentado em Portugal. Mas as cheias fazem mais estragos: representam cerca de 80% das indemnizações por catástrofes naturais no país.
Nas últimas décadas, a frequência de secas meteorológicas tem aumentado em Portugal. Mas as cheias fazem mais estragos: representam cerca de 80% das indemnizações por catástrofes naturais no país.
Os regantes do Algarve apelam ao Governo para que alivie as restrições ao consumo de água na agricultura, impostas devido à seca que afeta a região, após o nível das albufeiras ter subido com as chuvas registadas na Páscoa.
Apesar do aumento verificado no último mês, a quantidade de água retida na bacia do barlavento ficou longe da média, que é de 74,1%. Em fevereiro esta bacia estava a 12,5% da sua capacidade e em janeiro tinha estado a 9,4%.
A quantidade de água armazenada na bacia hidrográfica do barlavento subiu para 20,8% a 31 de março, o dobro do verificado em fevereiro, mas manteve-se como a que menos água retém em Portugal.