
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Inácio Esperança, afirmou esta terça-feira, 5 de agosto, que o município pretende construir entre 90 a 120 fogos de habitação até 2035, no âmbito da Estratégia Local de Habitação. A meta integra o Plano Municipal de Habitação e prevê, numa primeira fase, a edificação de 40 fogos de habitação a custos controlados, a iniciar assim que estiverem garantidas as fontes de financiamento.
«Temos uma intenção de construir, que é essa a nossa estratégia no Plano Municipal de Habitação: entre 90 a 120 fogos até 2035», afirmou o autarca, sublinhando que o objetivo imediato passa por avançar com a construção de 40 habitações. «Se em 2026 conseguirmos iniciar esta construção, acho que já conseguimos recuperar algum atraso», acrescentou.
Durante a reunião com a Secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, o município abordou também a fase final da atual estratégia em curso, que inclui a reabilitação de sete apartamentos. «São cerca de 1.800.000 euros que estão em execução e ainda falta uma parte iniciar. A Secretária de Estado está sensível a esta última fase e vai ajudar-nos na obtenção do financiamento», referiu Inácio Esperança.
O autarca destacou ainda o interesse da autarquia em desenvolver habitação acessível e a custos controlados em terrenos municipais, tanto para arrendamento como para venda. «Falámos sobre várias possibilidades. O Governo está a estudar formas de financiamento através do Estado e da banca privada, e a Câmara está muito interessada nisso. Vamos mesmo avançar com esse projeto», afirmou.
Quanto à componente financeira, o presidente da câmara adiantou que aguarda, até ao final do ano, orientações concretas sobre os apoios públicos disponíveis para habitação pública. «Falta ainda a questão do financiamento, que o Governo está a ultimar, e pensamos que muito em breve possamos ter o esclarecimento sobre onde podemos ir buscar esse financiamento público», afirmou.
A Estratégia Local de Habitação de Vila Viçosa estima que até 2035 sejam necessários 440 fogos, número que inclui iniciativas públicas e privadas, como a recuperação de imóveis e a construção em loteamentos. «Obviamente que muitos são de iniciativa privada, mas o município tem a sua responsabilidade e estamos a preparar-nos para dar resposta a essa necessidade», concluiu.