A detenção ocorreu durante a noite do ‘ataque’, quando o agressor foi surpreendido em flagrante pela GNR e entregue de imediato à Polícia Judiciária. A rápida intervenção das autoridades permitiu preservar vestígios biológicos essenciais, posteriormente analisados pelo Laboratório de Polícia Científica.

Segundo a investigação, as amostras de ADN recolhidas no local e na vítima confirmaram uma associação direta ao suspeito, já referenciado pelas autoridades. Essa correspondência genética foi determinante para que os inspetores o identificassem como possível autor de vários ataques semelhantes.

A PJ confirmou que o detido poderá estar ligado a pelo menos cinco casos de abuso sexual com o mesmo modo de atuação, todos registados na região. A recolha imediata das provas no terreno foi considerada crucial para o desenrolar da investigação, tendo a equipa da PJ chegado ao local em apenas duas horas.

Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, em 2024 foram registados 543 crimes de violação em Portugal, 46 dos quais envolveram menores como vítimas, um número que mantém a violência sexual como uma das principais preocupações das forças policiais e do sistema judicial.

O caso agora em investigação expõe a relevância da prova científica no combate ao crime sexual e reforça a necessidade de uma resposta rápida das autoridades em situações de emergência.