
A época mais difícil. “Foi uma época, se calhar a mais difícil que tivemos porque planeámos a pensar que podíamos subir, houve um momento em que alguns resultados colocaram em questão o sucesso deste trajeto, mas só a força dos jogadores e da equipa técnica conseguiram colocar novamente a equipa na rota das vitórias. Gostaríamos de ser campeões, mas já sabíamos que ia ser difícil atingir o 1º lugar”.
Um plantel à imagem da equipa técnica. “Este ano quisemos fazer uma estrutura diferente daquela a que estávamos habituados com mais apoio de elementos da direção junto do plantel para que nada lhes faltasse. A equipa técnica foi dotada com novos elementos que trouxeram também algum conhecimento e reforço das pretensões do Joca. Construímos um plantel à imagem do que eles pediram e dentro das nossas limitações. E depois já sabíamos da exigência do Joca, que luta muito para ter o que tem e nós limitamo-nos a dar as melhores condições para que eles se focassem apenas no treino e na equipa”.
Mais qualidade das estruturas. “O sintético veio melhoras as nossas condições porque temos jogadores da formação que fazem parte da nossa equipa sénior e foram muito importantes esta época. Para que o grupo se foque apenas na parte técnico-tática fizemos também uma intervenção significativa no relvado natural. Impermeabilizámos todo o espaço coberto, colocámos um novo sistema de água quente, mudámos a iluminação para lâmpadas leds, foram várias operações que fizemos e o clube agora pode dar-se ao luxo de se preocupar com a parte desportiva e não tanto com a parte estrutural”.
Presidente de saída. “Já manifestei aos sócios em assembleia, que independentemente do desfecho, este seria o meu último ano. Tivemos quatro anos muito difíceis, duros, muita coisa ficou para trás, e daqui para a frente penso que serão outras pessoas que vêm com novas ideias e com ambição de continuar a fazer crescer o clube mas não será com o Hugo Gonçalves na direção”.
- Hugo Gonçalves, presidente
Resultados demoraram a aparecer. “A equipa não tem uma performance sempre constante, há altos e baixos, o segredo está em acreditar sempre na equipa, no processo, no que é trabalhado e em todo o staff que acompanha a equipa. Os resultados menos bons, na altura, colocaram em causa, mas eu sempre acreditei nos jogadores e no final acabámos por ser uns justos 2º classificados. Fomos a equipa com menos derrotas. Não temos qualquer derrota com os quatro primeiros classificados e isso demonstra a nossa força e a nossa vontade”
“Sempre acreditei na subida”. “Sempre acreditei que era possível subir de divisão, desde o momento em que me sentei com o presidente. Sabia os jogadores que tinha e confiava no processo. A maior dificuldade que eu tive esta época foi fazer a convocatória e depois fazer o onze (nos jogos). Tinha jogadores do plantel que tiveram poucas oportunidades mas que trabalharam como leões. Custava-me deixar jogadores de fora”.
“A maior perda é a saída do presidente”. “Como sócio que sou do S. Roque, considero que a maior perda que vamos ter é a saída do presidente porque ele foi a pessoa mais importante neste processo todo de chegarmos ao Sabseg. Se não é o melhor presidente da história do S. Roque, de certeza que está entre os melhores. Enquanto treinador, ainda não sei nada (quanto ao futuro)”.
- Joca, treinador
