
De acordo com os dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) as estradas da Lezíria do Tejo, e da área de abrangência do NS, ceifaram a vida a 25 pessoas, envolvidas em acidentes de viação.
Embora o número seja inferior ao registado em 2023, com 33 óbitos resultantes de acidentes, o número continua ainda a ser bastante elevado, com as Estradas Nacionais 118, 119 e 251 a continuarem a registar muitos acidentes de viação fatais.
Por concelhos, o de Vila Franca de Xira foi aquele onde mais pessoas morreram na estrada, seis. A sua maioria decorreu de acidentes na Autoestrada 1.
Os concelhos de Azambuja, Coruche e Salvaterra de Magos registaram três óbitos cada, decorrentes de acidentes de viação nas vias que atravessam os seus territórios.
Nos concelhos de Mora, Benavente e Chamusca registaram-se duas mortes, em cada um deles, decorrendo de acidentes fatais.
Os concelhos de Cartaxo, Rio Maior, Santarém e Almeirim registaram uma vítima mortal cada.
De acordo com a ANSR, a nível nacional, em 2024, registaram-se 38.037 acidentes com vítimas no Continente e nas Regiões Autónomas, dos quais resultaram 477 vítimas mortais, 2.756 feridos graves e 44.618 feridos leves. Comparando com 2019, ano de referência para as metas europeias de redução da sinistralidade rodoviária, verificou-se uma diminuição de 8,3% nas vítimas mortais e de 0,7% nos feridos leves, embora tenha havido um aumento de 2,1% nos acidentes e de 8,8% nos feridos graves.
No Continente, registaram-se 36.338 acidentes, com 463 mortos, 2.576 feridos graves e 42.683 feridos leves. Face a 2014, manteve-se uma tendência de aumento nos acidentes, feridos graves e leves, mas registou-se uma diminuição nas vítimas mortais e no índice de gravidade. Relativamente a 2023, houve menos quatro mortes (-0,9%) e uma descida de 4,6% no índice de gravidade, mas aumentaram os acidentes (+3,9%), feridos graves (+5,7%) e feridos leves (+4,0%).
Os acidentes mais frequentes foram colisões (53,6%) e despistes (33%), com estes últimos a originarem a maior fatia de vítimas mortais (44,3%). As localidades registaram mais vítimas mortais (253) do que fora das localidades (210), com um agravamento da sinistralidade dentro das localidades face a 2019 e 2023.
As estradas nacionais continuam a ser locais de maior perigosidade, concentrando 36,5% das vítimas mortais, enquanto as autoestradas registaram uma ligeira melhoria. A maioria das vítimas mortais eram condutores (73,2%), seguindo-se peões (14,9%) e passageiros (11,9%).
Os ligeiros estiveram envolvidos em 70,8% dos acidentes, mas houve aumentos expressivos nos acidentes com velocípedes e motociclos face a 2019 e 2023. Por sua vez, 53,4% das vítimas deslocavam-se em ligeiros, 21,7% em motociclos e 7,7% em velocípedes.
Por fim, cerca de metade das vítimas mortais registaram-se em vias sob responsabilidade da Infraestruturas de Portugal e das autarquias, confirmando a relevância destas entidades na gestão da segurança rodoviária.