Os 34 detidos da operação das lanchas rápidas ligados ao tráfico de droga, que passou pela Lezíria do Tejo, em especial pela cidade de Samora Correia, onde só numa herdade junto à EN118, foram detidas 17 pessoas, e apreendido diversos material ligado ao tráfico de droga, vão esta quinta-feira ficar a conhecer as medidas de coação, após primeiro interrogatório, que decorreu no Tribunal de Santarém.

Apesar do interrogatório ter terminado na passada quarta-feira, dada a elevada complexidade do caso, o juiz que ouviu os detidos, necessitou de cerca de uma semana para analisar cada um dos casos e decidir que medida será aplicada a cada um deles.

Recorde-se que durante a operação foram detidas 32 pessoas, e que dias mais tarde, dois homens que se encontravam a ser procurados pelas autoridades, decidiram entregar-se no Tribunal de Santarém, para serem ouvidos.

O Ministério Público (MP) pediu a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, para 22 dos 34 detidos, por considerar que os crimes pelos quais estão indiciados, entre eles tráfico de estupefaciente e associação criminosa, são suficientes para os colocar na cadeia.

Aos restantes 12 suspeitos, o MP pediu medidas de coação mais suaves, como apresentações nos postos policiais da área de residência.

Entre os crimes em questão estão associação criminosa, tráfico de droga, branqueamento de capitais e posse de arma proibida, entre outros.