O valor mediano de avaliação bancária da habitação aumentou 18,7% em termos homólogos em julho de 2025, fixando-se em 1 945 euros por metro quadrado no país. No Alentejo, a subida mensal foi a mais expressiva entre todas as regiões, atingindo 4,2% face a junho, segundo os dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatistica (INE).

Apesar do crescimento mensal significativo, o Alentejo continua a registar os valores de avaliação mais baixos do país. Nos apartamentos, o valor mediano foi de 1 419 euros por metro quadrado, bastante abaixo da média nacional de 2 254 euros. Já no segmento das moradias, o valor fixou-se em 1 149 euros por metro quadrado, também abaixo da média nacional de 1 414 euros.

Em julho, o Alentejo destacou-se pelo aumento de 4,2% nas moradias, a maior variação positiva entre todas as regiões. No entanto, no mercado dos apartamentos, manteve-se a região com o valor mais baixo do país. As tipologias T2 e T3 concentraram a maioria das avaliações, refletindo a procura por habitação familiar.

No conjunto do território, as avaliações bancárias totalizaram 33,8 mil operações, mais 3,8% do que em junho e 3,7% acima do período homólogo. A Grande Lisboa (2 990 euros/m2) e o Algarve (2 642 euros/m2) registaram os valores mais elevados em apartamentos, enquanto nas moradias os máximos foram também nessas regiões, com 2 707 e 2 505 euros/m2, respetivamente.

De acordo com o índice por regiões NUTS III, o Alentejo Litoral apresentou valores de avaliação 7,3% acima da mediana nacional, contrastando com outras sub-regiões alentejanas que se mantiveram abaixo da média. Esta diferença evidencia dinâmicas internas distintas no mercado habitacional alentejano.