Foi anunciado esta quinta-feira que a Pirelli passará a ser a fornecedora exclusiva de pneus no MotoGP a partir de 2027. Deste modo, passa a estar presente em todos os maiores campeonatos do mundo em duas rodas.

Atualmente, o fabricante milanês está no Moto2 e no Moto3 desde o ano passado, colaborando com o Mundial de Superbike desde 2008. É ainda parceiro do Mundial de motocross MXGP.

É, pois, um momento de afirmação da Pirelli nas competições de motociclismo. Em termos de indústria, está igualmente numa posição sólida, como demonstraram os dados relativos ao ano passado.

É certo que tudo isto pode ser considerado como uma posição dominante e até certo ponto monopolista por parte da marca – até porque o MXGP, o MotoGP e o WSBK estão sob tutela da FIM, sendo que o MotoGP e o WSBK têm a mesma entidade promotora (Dorna). Mas acreditamos, como é natural, que tudo se deva ao facto de ter produtos e propostas melhores e mais vantajosas do que a concorrência.

O grupo reportou receitas de 6,77 biliões de euros, o que representa um crescimento de 1,9 por cento face a 2023 e um lucro líquido de 533,9 milhões de euros.

Os dados valeram a distinção como Top 1% de empresas no Livro do Ano da Sustentabilidade 2025 realizado pela S&P Global – sendo o único fabricante de pneus a consegui-lo.