Ângelo Rodrigues regressou ao trabalho esta quinta-feira, 5 de março ao marcar presença no desfile de apresentação da nova coleção do estilista Gio Rodrigues, que se realizou no hotel Pestana Palace, em Lisboa.

O ator aproveitou o momento para quebrar o silêncio sobre a participação no podcast ‘Ar Livre’, de Salvador Martinha, dias após ter tido alta. O artista escolheu ser entrevistado pela equipa do ‘V+ Fama’ e, como tal, as suas declarações foram transmitidas no programa.

“Sinto-me completamente recuperado. Aliás, todo o alvoroço que se criou à volta, claro que obviamente gostaria de ter feito as coisas de outra forma. Só falando um pouco sobre o que aconteceu e a forma como eu reagi ao evento, foi uma tentativa de colocar água na fervura e experimentei o reverso. Mas o objetivo seria não cair num papel de vitimização, poder estar no meu recolhimento e poder fazer o meu restabelecimento emocional, mas isso foi mal-interpretado“, começou por explicar.

Acabando então por pedir desculpa “Às pessoas que ficaram melindradas com o assunto, obviamente eu peço desculpa. Não era de todo o meu objetivo, mas foi uma atitude irrefletida da minha parte“.

“Infortúnio que tomou proporções quase fatais”

Ângelo Rodrigues continuou explicando o porquê da sua reação após alta: “Arrependo-me da forma como reagi, todos nós temos formas diferentes de encarar a dor e eu ali, de facto, pensei só na minha dor e não na forma como as outras pessoas poderiam ver a minha dor. Mas estamos sempre a aprender“.

Sobre o problema de saúde que o deixou em coma, atira: “Foi um infortúnio que tomou proporções quase fatais e eu estou a lidar com o assunto agora da melhor forma que sei e a melhor forma que eu posso gerir esta situação é com trabalho. Quando falar sobre o assunto, poderei falar, se achar necessário, quando eu estiver pronto, não quando o público sente que eu tenho que falar. Há que pôr as coisas nos devidos lugares: primeiro está o meu restabelecimento emocional e depois então pensamos nas consequências de ser uma figura pública, de ter mediatismo“.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais e Arquivo Impala