A empresária lançou a sua mais recente coleção KA the Brand e juntou vários amigos na Quinta do Lago, no Algarve, para um desfile que contou com a sua sobrinha, Eleonor, a sua filha Valentina e com a própria na passerelle.

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“A inspiração para esta coleção veio de um biquíni cortado a laser, eu mandei fazer um top igual e, ao gostar da combinação com leggings de outra coleção, perguntei à moça que me faz a coleção se conseguiria criar leggings ou um macacão nesse estilo. Ela foi desenvolvendo as peças e de repente, já tinha 10 e as pessoas começaram a perguntar”, começa por revelar Katia Aveiro, em exclusivo, à TV 7 Dias. A empresária garante que não é “nem estilista, nem designer”, mas que gosta de partilhar o que “realmente” usa.

“O desfile foi melhor do que eu esperava. Fui bem tranquila e leve no palco. A minha filha mais nova quis desfilar comigo e fez parte do desfile. A minha sobrinha também desfilou, e fiz questão que ela o fizesse, pois ela gosta muito de desfilar. Os meus filhos rapazes não desfilaram comigo porque não quiseram e também não tenho roupa masculina para eles, mas estão sempre presentes”, enfatiza, olhando para Dinis, de 15 anos. Katia é ainda mãe de Rodrigo, 24 anos.

“Estou a fazer tratamento hormonal”

A empresária diz estar “numa fase maravilhosa” da sua vida, como mãe, mulher e empreendedora. Houve ainda tempo para falar da grande transformação que sofreu. Katia Aveiro perdeu 34 quilos em um ano e meio. “Não foi em tão pouco tempo como as pessoas pensam. Foi uma perda de 25 a 28 kg nos primeiros 10 meses. Foi um processo difícil, lento e doloroso para mim. Cortei fritos, massas, glúten e lactose. Fiz jejum intermitente de 18 horas durante cinco meses a fio, que foi a fase mais difícil. Atualmente, como de forma mais saudável, já não consigo comer certas coisas, como batatas, por considerá-las gula. Tornou-se natural para mim e não sinto fome”, explica.

Além de toda esta mudança, Katia descobriu que entrou na pré-menopausa e conta como lidou com a situação. “Estou a fazer tratamento hormonal desde fevereiro. Comecei a notar sintomas como sono irregular e ciclo menstrual super irregular. Já tinha alguma informação sobre o processo por ter acompanhado a minha irmã mais velha. Fiz exames para confirmar o diagnóstico. Não foi um impacto ou choque, pois vou fazer 48 anos e sabia que mais cedo ou mais tarde iria acontecer, a minha mãe foi aos 42 e irmã também também já passou pelo mesmo. Já tenho três filhos. Aceitei bem, pois já estava informada e cheia de energia. O tratamento é leve e não tem sintomas negativos”, sublinha, alertando que em Portugal não se fala muito disso ainda.

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Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com) Fotos: Arquivo Impala e redes sociais