É já no próximo domingo, 27 de outubro, que Pinto da Costa apresenta ao país a sua mais recente obra (e primeira depois de ter perdido as eleições do Futebol Clube do Porto). Intitula-se Azul Até Ao Fim e está repleta de declarações do ex-dirigente dos dragões.

A capa do livro é, desde logo, controversa e pode até chocar vários leitores. Trata-se de uma fotografia de Pinto da Costa a sorrir e apoiado por um caixão coberto com a bandeira do clube pelo qual toda a vida foi apaixonado — e, como se sabe, dirigiu.

Sobre ela, o ex-líder dos dragões garantiu, citado pela SIC Notícias, que significa que será "do F. C. Porto até ao fim, até ao último dia". Ainda acerca da obra, nela Pinto da Costa, o dirigente desportivo com maior longevidade e mais títulos, revelou que estaria pronto para terminar o seu mandato e não se recandidataria nas últimas eleições, que perdeu, em abril deste ano.

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No livro, o ex-presidente refere ainda os nomes das pessoas que não quer que estejam presentes no dia do seu funeral. Na 'lista', constam figuras que integram a atual direção assim como alguns jogadores que foram campeões europeus pelo clube que durante décadas representou.

Antero Henrique, Hélton, Maniche, Eduardo Luís, André ou António Sousa: todos eles são considerados por Pinto da Costa, de acordo com a SIC Notícias, traidores. Pelo contrário, mais recentemente, numa entrevista em televisão, o antigo líder do Futebol Clube do Porto revelou os nomes que faz questão que estejam presentes no dia da sua despedida.

"Gostava de ter ao meu lado o António Henriques, que é o padrinho da Joana, o Pedro Pinho, o Quintanilha, o Fernando Póvoas, o Luís Gonçalves, o António Oliveira, o Hugo Santos, a Sandra Madureira, o Fernando Madureira, o Caetano e o Marcos Polónia", cita a SIC Notícias que explica que as declarações foram referidas, publicamente, por Pinto da Costa ao ler uma passagem da sua mais recente obra.

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A Bola avançou ainda que o ex-presidente foi, na mesma reportagem, questionado sobre o facto de Fernando Madureira estar preso. "Mas eu espero que ele seja solto", respondeu. "São pessoas que sempre me foram fiéis e estão a sofrer o que estão a sofrer, pelo facto de serem minhas amigas", cita ainda o órgão de comunicação social português, afirmando que Pinto da Costa terá enviado também uma nota de imprensa em relação a quem recusa a presença no seu funeral. "Fica claro que André Villas-Boas é um deles", pode ler-se.