
Domingos José afirmou que se ia “fazer ao bife” referindo-se a Raquel, durante uma chamada com um amigo e que foi gravada. Esse telefonema ditou a expulsão do nortenho do Casados à Primeira Vista. Numa entrevista exclusiva à TV 7 Dias, Domingos José contou que mulheres da experiência lhe chamaram à atenção.
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Que tipo de mulher é que pediu?
O que eu disse é que gostaria de ter uma mulher bonita, inteligente, dentro dos parâmetros que eu sou, elegante. Tanto me fazia ser morena como loura. Calhou-me esta parceira, que eu tive de aguentar durante três meses. Sempre lhe disse que poderíamos ser bons amigos. Eu cheguei a dizer-lhe que para namorar não vai dar, mas poderíamos ter aqui o fortalecimento de uma amizade. E, se calhar, até poderíamos dar muito ao programa. Ela não teve esse conceito. O conceito dela era arranjar um homem para casar. É evidente que esse conceito eu tive quando entrei. Com o tempo comecei a pensar ‘isto não dá para o propósito que o programa tem. E eu tenho duas hipóteses. Ou desisto ou continuo’. E achei que devia continuar.
O que é que pensou da noiva quando a viu no altar?
Quando me virei, ela já estava à minha beira e então olhei só para a cara dela. Depois, aos poucos, comecei a baixar o meu olhar e comecei a ver ‘bem, isto não faz o meu protótipo de mulher. Mas vamos ver, pode ser que as coisas melhorem’. A primeira falha que houve foi logo numa gravação que nós tivemos para a SIC, em que me perguntaram ‘então, o que acha da noiva?’ Eu tinha o microfone e não me estava a lembrar disso. Eu disse ‘acho que ela foge um bocadinho do conceito que eu gosto de uma mulher, parece-me ser um bocado forte’. Pronto, correu logo mal, mas eu tenho o direito de dizer que gosto de mulheres magras, de mulheres fortes ou de mulheres louras, e quer dizer… eu não tenho o direito de dizer ‘parece-me um bocado forte?’ Entretanto, as coisas foram rolando e eu comecei a pensar que realmente poderia levar para um campo mais de amizade, até porque vivemos relativamente perto um do outro, mas, do meu ponto de vista, ela, quando começou a sentir que se estava a ‘perder’, começou a levar tudo para o lado dos defeitos, nunca me viu uma virtude. Eu tive uma paciência dos diabos para a aturar, porque ninguém gosta de ser atacado, ninguém gosta de ser melindrado.
Teve interesse na Raquel?
Não, nunca tive interesse nela. Tive interesse, sim, mediante o feedback que ela me estava a dar, de ter uma boa amizade com ela, até porque ela mora perto de minha casa.
Alguma vez a produção lhe disse para não ter determinado tipo de comportamento?
Olhe, eu vou dizer o seguinte, e eles aí poderiam implicar comigo. No nosso contrato diz que não podemos ter imagens do programa. Eu coloquei uma fotografia minha em Natal no Facebook. Chamaram-me à atenção? Não. Para eles, eu estava no sítio certo, no ponto certo. Quando veio na vossa revista a dizer que eu estava em Natal e ainda não estavam essas imagens em Portugal, eles poderiam expulsar-me ou chamar-me à atenção, e não o fizeram. Provavelmente, guardaram aquele áudio ali entaladinho, até verem o momento certo em que pudessem pegar nele.
A Isa não fazia o seu estilo de mulher. Alguma das outras candidatas preenchia os seus requisitos?
A Raquel e a Ruth. Atenção que não estou a falar do campo do casamento, mas de um bom relacionamento. A Raquel, que é uma mulher à minha moda, brincalhona, gosta de dançar e gosta de música de baile e de discoteca. Eu vi sempre a Ruth e a Raquel como especiais, pessoas amigas com quem dava para conviver, e convivi. Parava muito na casa da Ruth e senti que ela também se sentia bem comigo.
Sente que algum dos homens teve ciúmes de si?
Acho que o João Oliveira, porque ela juntava-se um bocadinho mais a mim, conversava comigo…
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Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Divulgação SIC e Zito Colaço