
Se, por um lado, a morte trágica de Diogo Jota e do irmão André Silva, vítimas de um acidente de viação em Espanha, impressionou o mundo, por outro, a ausência de Cristiano Ronaldo no funeral dos dois futebolistas, no dia 5 de julho, indignou muita gente. Várias foram as reações a esta decisão de CR7, muitas delas a favor e outras, mais 'duras', contra.
Até ao momento, o capitão da Seleção Nacional não se manifestou a respeito da sua ausência nas cerimónias fúnebres do antigo companheiro de equipa, mas a irmã, Katia Aveiro, foi uma das 'vozes' mais sonantes que falou na altura sobre o assunto. Agora, contudo, cerca de um mês após a tragédia, junta-se mais um rosto conhecido na defesa de Cristiano Ronaldo.
No caso, trata-se de Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Numa entrevista recente ao Expresso, não se poupou nas palavras a respeito da polémica e mostrou-se intransigente quanto à sua opinião. Mais do que isso, deu alguns detalhes de como o internacional português se manteve sempre próximo da família de Diogo Jota.
"É de uma injustiça imensa dizer que o Cristiano [Ronaldo], de alguma maneira, teve um papel mais frio relativamente a isto. Desde a primeira hora que o capitão esteve connosco e foi das pessoas que mais esteve com a família da Seleção, com a família de sangue do próprio Jota", revelou.
"E volto a dizer: é uma injustiça aquilo que disseram sobre o nosso capitão Cristiano Ronaldo. Foi das pessoas que mais sentiu, até porque era um verdadeiro companheiro do Jota. A sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família", acrescentou ainda Pedro Proença.