
Jorge Nuno Pinto da Costa deixou-nos este sábado, dia 15 de fevereiro, aos 87 anos, após uma longa batalha contra o cancro na próstata.
No velório, no domingo à noite, e no funeral, na manhã seguinte, na Igreja das Antas, até ao crematório do Cemitério do Prado do Repouso, no Porto, foram muitos os que se quiseram despedir e prestar a última homenagem ao “presidente dos presidentes”.
André Villas-Boas, respeitou a sua vontade e não foi, ficando-se pelo tributo público no domingo à noite, após o regresso com a equipa portista do Algarve, no memorial montado no Dragão. Quem falhou o funeral foi Fernando Madureira, que se encontra em prisão preventiva, na sequência da Operação Pretoriano. O antigo líder dos Super Dragões formalizou o pedido, mas não conseguiu autorização para cumprir desejo do ex-presidente.
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“Os meus filhos sabem o que é para não fazerem, sabem as pessoas que eu gostaria de lá ter, sabem as pessoas que eu não gostaria de lá ter“, revelou Pinto da Costa, em abril, no programa Alta Definição, na SIC. Joana e Alexandre Pinto da Costa foram dos primeiros a chegar à igreja, antes do velório, e mostraram-se unidos, como o pai tanto desejava, abraçando-se mesmo quando a urna foi colocada no relvado do Estádio do Dragão, rodeada de vários troféus que o clube ganhou nos 43 anos em que ele foi dirigente, para a merecida homenagem.
Foram muitas as individualidades que marcaram presença: Sérgio Conceição, o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, primeiro-ministro Luís Montenegro, Deco, entre muitas outras.