Robert Smith deu uma entrevista à “BBC Radio 2”, onde falou sobre o facto de ser um “animal noturno” - uma conversa que, curiosamente, começou por ser sobre ovelhas.
“Tenho as únicas ovelhas noturnas da Grã-Bretanha. Treinei-as”, contou. “Ensinei-lhes a dar a pata; não consigo fazê-las falar, mas dão boas ouvintes”.
O líder dos Cure explicou, então, o porquê de preferir trabalhar à noite. “Só decidi formar uma banda porque não queria levantar-me para trabalhar”, disse. “Achei que nunca conseguiria lidar com um patrão e que nunca chegaria a tempo a lado nenhum. Na escola isso já não acontecia e eu pensava: um dia, não terei que fazer isto”.
“É estranho, porque vejo as outras pessoas a levantarem-se cedo… Eu vejo o programa da manhã, vejo o sol a nascer, e vou-me deitar. Só me chateia por volta de janeiro; fico extremamente deprimido”, brincou. “Durante todo o mês de janeiro não vejo a luz do dia, e isso às vezes afeta-me”.
Os Cure, recorde-se, lançam esta sexta-feira o seu primeiro álbum em 16 anos, “Songs of a Lost World”.