Marilyn Manson retirou o processo de difamação instaurado contra a ex-namorada, a atriz Evan Rachel Wood, que, em 2021, o acusou de abusos sexuais e psicológicos perpetrados durante a relação que mantiveram - no seguimento dessas alegações, várias outras mulheres vieram a público acusar o músico norte-americano dos mesmos crimes. Além de retirar o processo, o músico pagou mais de 300 mil euros em custas judiciais a Wood.
“O senhor Marilyn Manson – verdadeiro nome Brian Warner – instaurou um processo contra a Srª Wood como golpe publicitário para tentar minar a credibilidade das muitas mulheres que o acusam e reavivar a sua carreira”, diz um representante da atriz num comunicado enviado à revista “Rolling Stone”, “como o tribunal considerou acertadamente, as alegações de Warner não tinham fundamento. A decisão de Warner de finalmente retirar o processo e pagar as custas totais de 310 mil euros são prova disso mesmo”.
Recorde-se que Evan Rachel Wood começou por acusar Manson nas redes sociais, em 2021, falando de abusos “terríveis”, violência, coerção e intimidação, e dizendo que o músico começou a tentar seduzi-la quando ainda era uma adolescente. Manson, por seu lado, negou todas essas alegações, apelidando-as de “horríveis distorções da realidade”, e avançou com o processo de difamação, que agora retirou, em março de 2022.
Depois de alguns anos afastado, Marilyn Manson regressou este ano aos palcos, tendo editado na semana passada um novo álbum, intitulado “One Assassination Under God – Chapter 1”.