Trata-se de um aumento de 50.508 milhões de dólares (41.697 milhões de euros), face ao valor registado no mês anterior, segundo os dados publicados pela Administração Estatal de Câmbio da China (SAFE, na sigla em inglês).

Segundo o jornal oficial em língua inglesa China Daily, as reservas de moedas estrangeiras não atingiam aquele nível desde agosto de 2016, o que causou uma valorização da moeda chinesa, o yuan, para o nível máximo desde junho de 2018.

A taxa de câmbio oficial fixada pelo Banco do Povo da China (banco central chinês) fixou-se em 6,532 yuan em relação ao dólar.

Em comunicado, o vice-diretor do SAFE e porta-voz chefe da agência, Wang Chunying, atribuiu a expansão das reservas ao câmbio e à evolução dos preços dos ativos financeiros.

Wang também destacou a desvalorização do dólar norte-americano e a valorização de outras moedas em relação à moeda dos Estados Unidos.

No entanto, o representante lançou novamente uma mensagem de prudência ao relembrar que a pandemia da covid-19 "aumentou significativamente" a incerteza económica a nível global e gerou mais riscos nos mercados financeiros internacionais.

Wang previu, ainda assim, que as reservas cambiais chinesas vão manter-se "estáveis" no futuro.

JPI // MSF

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