
"Se o que falta são casas, então há que construir casas [...] e o Estado, não sendo uma empresa imobiliária, que tem um interesse social de resolver o problema, que construa e que depois revenda em condições que as pessoas consigam comprar, aí o problema fica resolvido", afirmou a presidente do partido, Ossanda Líber, aos jornalistas.
A líder do partido, que falava numa arruada em Lisboa, em campanha para as legislativas de 18 de maio, defendeu ainda que "as casas sociais precisam de ser vendidas aos seus proprietários", que devem pagar uma "renda resolúvel" que faça que com as pessoas possam ficar com as casas no final do pagamento.
Ossanda Líber afirma que "ter propriedade é algo que dá muita estabilidade às famílias" e que medidas como a venda das casas a preço de custo por parte do Estado e a compra das casas sociais pelas pessoas equilibraria o mercado da habitação.
Em relação à saúde, o ND admite "chamar os privados para a equação" para que "o serviço de saúde chegue com qualidade aos portugueses".
"Nós tivemos um governo de direita [...] durante um ano que nada fez, quase que piorou a situação caótica em que já nos encontrávamos, porque não tem coragem política para assumir que nós vamos ter que chamar os privados", considerou a líder do partido.
Ossanda Líber disse que dentro do espectro politico se situa entre o PSD e o Chega.
O partido Nova Direita anunciou que vai concorrer a 12 dos 22 círculos eleitorais nas eleições de 18 de maio sendo que nas eleições legislativas de 2024, as primeiras às quais o partido concorreu, obteve 0,25%, com 16.442 votos.
AJR // SF
Lusa/fim