
Elon Musk tentou convencer o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a juntar-se a ele numa oferta não solicitada de 97,4 mil milhões de dólares (83,9 mil milhões de euros) para comprar a organização sem fins lucrativos que controla a OpenAI no início deste ano, segundo afirmou a fabricante do ChatGPT em documentos judiciais. Uma medida incomum depois de os dois bilionários da tecnologia entrarem em conflito publicamente e se desafiarem para uma luta numa jaula.
A alegação da OpenAI foi feita num processo apresentado ao tribunal federal do Distrito Norte da Califórnia, como parte do processo judicial em curso entre Musk e a OpenAI, que começou no ano passado depois de o bilionário CEO da Tesla e proprietário da xAI ter processado a empresa de inteligência artificial por causa da sua tentativa de se transformar numa entidade com fins lucrativos.
Em resposta às questões jurídicas apresentadas pela OpenAI, Musk “identificou Mark Zuckerberg” como uma pessoa com quem “comunicou” sobre “potenciais acordos de financiamento ou investimentos” relacionados com a fabricante do ChatGPT, segundo o processo.
O documento refere que nem Zuckerberg nem a Meta assinaram a carta de intenções de Musk, nem participaram na oferta de 97,4 mil milhões de dólares de Musk.
Como parte do seu pedido, a OpenAI solicitou ao juiz responsável pelo caso que ordenasse à Meta a partilha de quaisquer documentos e comunicações relacionados com a oferta de Musk, referindo: “As comunicações da Meta com outros licitantes… discussões com Musk ou outros licitantes, também esclareceriam as motivações para a oferta”.
No mesmo documento, a Meta pede ao tribunal que negue a intimação da OpenAI, alegando que os documentos que a OpenAI está a solicitar devem ser obtidos diretamente com Musk e que quaisquer documentos solicitados à gigante das redes sociais “não são relevantes para esta ação”.
(Com Forbes Internacional/Siladitya Ray)