"É um debate desde logo diferente daquele que tivemos há um ano atrás, que foi marcado por uma contestação muito veemente dos polícias à entrada, precisamente, do espaço onde se realizou, e é um sinal dos tempos. Marca bem a diferença entre o ambiente político e social de há um ano atrás com aquele que vivemos agora", afirmou o presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, em declarações transmitidas pelas televisões à entrada para a universidade em Carcavelos onde vai decorrer o debate com o secretário-geral do PS.

Montenegro elencou uma série de medidas do Governo que descreveu como "uma transformação em Portugal que deu esperança aos jovens", que disse pagarem hoje menos impostos e terem mais "condições para adquirir ou arrendar casas com mais facilidade".

O primeiro-ministro apelou aos portugueses que "apreciem o desempenho de cada um dos partidos e dos líderes políticos" e pensem, na sua opção na ida às runas, que se vivem tempo de "incerteza na Europa, no mundo" em que é necessária "estabilidade política".

"Aquilo que desejo é que aproveitem estas eleições que nós não queríamos, que os portugueses não desejaram, para dar um reforço de estabilidade ao Governo, uma maioria reforçada para podermos continuar a desenvolver, nos quatro anos que temos pela frente desta legislatura, os serviços públicos, a economia, combater a pobreza com a única via possível que é criando riqueza", concluiu.

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