
Em greve parcial das 3h00 às 9h00 da manhã desde 12 de março, o sindicato dos pilotos da Portugália, o SIPLA, decidiu renová-la por mais quinze dias, prolongando-a até ao dia 11 de abril.
Assegurando que o protesto é para continuar enquanto a administração da companhia se recusar a atender as reivindicações dos pilotos da Portugália, que se dizem preocupados com o futuro da companhia, inibida de crescer por causa de um acordo que a casa mãe tem assinado com o Sindicatos do Pilotos da Aviação Civil (SPAC), fonte do SIPLA afirma que tem havido reuniões com responsáveis da transportadora, e progressos, mas ainda distante do desejado.
O SIPLA afirma que a greve tem tido regularmente uma adesão superior a 90%. E, adianta, que houve vários dias em que chegou aos 100%.
A TAP tem-se mantido distante do tema. Questionada pelo Expresso sobre os custos e o impacto que a greve da Portugália está a ter na operação em termos de custos, fonte oficial nada disse. No início da greve sublinhou, no entanto, a TAP sublinhou que as razões do SIPLA são de "difícil compreensão".
Num discurso apaziguador disse a administração da companhia disse então, em comunicado, que reiterava "a importância da Portugália Airlines para o Grupo TAP", mantendo-se "aberta ao diálogo e a soluções que permitam um entendimento, desde que não seja colocada em risco a sustentabilidade do Grupo e de todos os seus trabalhadores".
A Portugália, a low cost da TAP, responsável por grande parte dos voos de curta e média distância, e tem 260 pilotos.