A produção anual cresceu de 1,5 para 69 gigawatts entre 2017 e 2021, lê-se no boletim de Indicadores Básicos de Energia, Gás e Petróleo.

Ainda assim, a energia obtida com os painéis solares representa menos de 1% da eletricidade produzida no país, que continua a estar centrada na barragem de Cahora Bassa - responsável por 83%.

A central solar de Metoro, a maior do país, foi inaugurada em abril, com 125.000 painéis fabricados na China, uma capacidade de 41 megawatts (MW) e capaz de injetar até 69 gigawatts/hora por ano na rede da Eletricidade de Moçambique (EDM).

Outra central vai ser construída no distrito de Dondo, província de Sofala, junto à cidade da Beira, com uma potência de 30 megawatts (MW).

De acordo com o INE (citando dados da EDM), a taxa de acesso a energia elétrica tem vindo a subir todos os anos e em 2021 a eletricidade já chegava a 38,6% da população moçambicana.

No mesmo ano, a empresa pública EDM faturou 3,5 milhões de megawatts/hora em todo o país, quase metade na província e cidade de Maputo.

O Governo moçambicano estabeleceu como meta alcançar o acesso universal a energia até 2030.

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