De acordo com o executivo comunitário, ao abrigo deste contrato -- o sétimo concluído por Bruxelas -, uma vez que a vacina desenvolvida pela Novavax seja aprovada pela EMA, os Estados-membros poderão adquirir até 100 milhões de doses, no quarto trimestre deste ano e em 2022, havendo ainda uma opção de compra de 100 milhões de doses adicionais ao longo de 2021, 2022 e 2023.

Antes deste acordo com a Novavax, a Comissão já 'fechou' contratos para vacinas contra a covid-19 com AstraZeneca, Sanofi, Janssen, BioNetech-Pfizer, Curevac e Moderna, apontando a presidente do executivo comunitário que o novo contrato é "uma salvaguarda adicional".

"À medida que novas variantes do coronavírus se espalham pela Europa e pelo mundo, este novo contrato com uma empresa que já está a testar com sucesso a sua vacina contra estas variantes é uma salvaguarda adicional para a proteção da nossa população. Reforça ainda mais o nosso vasto portfólio de vacinas, em benefício dos europeus e dos nossos parceiros em todo o mundo", declarou Ursula von der Leyen, citada num comunicado da Comissão.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo, entre mais de 199,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.412 pessoas e foram registados 977.406 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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