"Realizar um estudo de mapeamento do ecossistema 'fintech' cabo-verdiano, não só se revela crucial como também estratégico para permitir ao BCV compreender as atividades e serviços prestados no país e obter uma visão atualizada do mercado", explicou o regulador.
Esse retrato inclui informação "sobre as tecnologias aplicadas, motivações e preocupações dos diferentes agentes envolvidos", de maneira a que o banco central se possa "adaptar e estruturar a sua resposta regulatória à promoção da inovação digital no setor financeiro".
Os dois inquéritos estão disponíveis no portal e Facebook do BCV.
Um deles tem como público-alvo as entidades autorizadas a operar no setor financeiro, enquanto o outro é dirigido a entidades como a Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamentos (SISP), o Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), a Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC), universidades e entidades 'fintech'.
"O maior desafio para as autoridades de regulação, supervisão e superintendência é permitir o máximo de benefícios da inovação digital no setor financeiro, enquanto, simultaneamente, se procura minimizar os riscos potenciais para o sistema financeiro", concluiu o BCV.
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