A Assembleia Geral de Acionistas do ABANCA aprovou nesta segunda-feira, em reunião ordinária anual, as contas anuais e o relatório de gestão do banco e do grupo para o exercício de 2024. Especificamente, foi aprovada a gestão da entidade nos domínios da sustentabilidade e da responsabilidade social.

Foram igualmente aprovadas, também por larga maioria, as restantes propostas de deliberação constantes da ordem de trabalhos de uma assembleia em que esteve representado 86,279% do capital social da entidade, explica o banco em comunicado.

Os acionistas votaram favoravelmente a gestão financeira do banco em 2024, que fechou com um lucro atribuível de 1.203,1 milhões de euros e uma rentabilidade recorrente do ROTE de 16,5%.

“O banco completou os seus primeiros dez anos no mercado como uma das instituições mais sólidas da Península Ibérica, graças à máxima qualidade dos seus ativos (rácio de crédito malparado (NPL) de 2,6%, cobertura de 77,9% e rácio Texas de 26,7%), aos seus robustos níveis de capitalização (CET1 de 12,8% e 1.770 milhões de euros superiores aos requisitos), à sua robusta liquidez (rácio LTD de retalho de 78,6% e 23.412 milhões de euros em ativos líquidos) e aos seus elevados níveis de rentabilidade (16,5% de retorno recorrente em 2024 sem o efeito da integração do EuroBic)”, refere o ABANCA no comunicado divulgado.

Após a conclusão de 10 operações corporativas integradas com sucesso, o ABANCA ultrapassou os 128 mil milhões de euros em volume de negócios “e reforçou a sua posição como um dos principais concorrentes em toda a Península Ibérica”.

De salientar que, no final do ano passado, o ABANCA concluiu o desenvolvimento do seu Plano de Banca Responsável e Sustentável 2021-2024, centrado no apoio aos seus clientes na transição para um modelo de produção mais sustentável. Em novembro de 2024, a agência de notação Sustainalytics, do grupo Morningstar, classificou o ABANCA como a melhor instituição financeira espanhola no seu ranking de sustentabilidade.

Inês Oom Ferreira de Sousa é administradora não executiva

A Assembleia Geral de Acionistas do ABANCA aprovou ainda as propostas de deliberação relativas à composição dos seus órgãos sociais: a nomeação de Inês Oom Ferreira de Sousa como administradora não executiva e a reeleição de Rosa María Sánchez-Yebra Alonso. Aprovou ainda a atualização do sistema de remunerações e as alterações ao regulamento do Conselho de Administração do ABANCA.

Inês Oom Ferreira de Sousa junta-se ao ABANCA depois de ter sido responsável de ESG para a Europa no Banco Santander entre 2021 e 2024. Desde 1997 que estava ligada ao Santander Totta, onde ocupou vários cargos de responsabilidade em áreas-chave ligadas ao negócio, como internacional, banca transacional, PME e empresas ou retalho, entre outras, onde promoveu projetos estratégicos para o banco.

Inês Oom tem igualmente uma ampla experiência em funções executivas, tendo ocupado o cargo de presidente do conselho de administração da Fundação Santander Portugal. Integrou a comissão executiva do Santander Totta e os conselhos de administração do próprio Santander Totta, Mapfre Santander Portugal, Aegon Santander Portugal, Santander Totta Seguros e Universia Portugal na última década.