Treinador do Arouca fez o lançamento do jogo frente ao Farense na sempre "especial" Taça de Portugal
Vasco Seabra não espera um Farense com espírito de vingança, depois de ter perdido, em casa, contra o Arouca no campeonato. As duas equipas reencontram-se este sábado, a norte, mas para a Taça de Portugal e ambas com treinadores diferentes.
O jogo servirá de regresso à competição de clubes e o treinador do Arouca mostrou-se, esta sexta-feira, feliz com o trabalho produzido nas duas semanas de paragem devido aos compromissos internacionais. Vasco Seabra só hoje teve o grupo completo e, quando questionado sobre a possibilidade de fazer rotatividade, disparou: "Os jogadores sabem que eu não sou muito de dar chocolates, nem bombons."
Sobre a estratégia a utilizar contra os algarvios, preferiu deixar Tozé Marreco na dúvida, mas está confiante em alcançar um bom resultado e seguir em frente numa prova "especial", reconhecendo, porém, que será "um jogo difícil."
Farense com espírito de vingança: "Mais até do que uma própria vingança. Cada jogo tem a sua história também. Estamos em competições distintas e também já mudamos aqui o treinador. Ou seja, sentimos também que é o momento que vamos ter um Farense com muita alma, dedicação, com muita entrega. A equipa tem também vindo a mostrar também essa atitude muito competitiva, muito proactiva no jogo. Sabemos que vamos ter um Farense difícil, fisicamente uma equipa muito forte também. Equipa capaz de provocar muitas dificuldades. O jogo também com muitos duelos, e contactos. Vai ser um jogo muito exigente e temos de lidar com isso. Temos, no mínimo dos mínimos, que igualar para depois, naquilo que também são os nossos propósitos e as nossas intenções, colocar-nos para cima, à frente. Porque temos muita ambição, temos muita vontade de ganhar, temos muita vontade de vencer, de seguir em frente também na Taça de Portugal.É uma competição muito especial. Toda a gente gosta de jogar, toda a gente gosta de chegar o mais longe possível. Nós não fugimos à regra. Temos um grupo de jogadores muito empenhado e queremos agarrar-nos a isso, trazer sensações boas para a equipa e trazer a vitória também.
Balanço da paragem: O David [Simão] teve ali um momento de emoção [golo de pontapé de bicicleta num treino] ligada também ao Cristiano [Ronaldo], que tinha acabado de fazer. Bateu ali certo. Temos um grupo com muita alegria, com muita energia também. Com uma crença e uma convicção muito grandes naquilo que temos vindo a passar. Temos sentido uma abertura muito grande deles. E temos sentido também crescimento daquilo que é a simulação das ideias, a simulação do processo, tanto em termos defensivos como ofensivos. E também um aumento daquilo que é o ritmo em termos daquilo que queremos fazer. Ou seja, parece-nos, enquanto treinadores, que é sempre pouco tempo, que precisamos sempre treinar mais alguma coisa. Mas sabemos que temos que ir aos bocadinhos, temos que ir crescendo para que os jogadores consigam assimilar as nossas ideias e que essa assimilação seja profunda, não uma coisa que passamos tudo e depois os jogadores acabam por andar meios perdidos e meios perturbados com tanta informação que foi dita. Aquilo que sentimos é que foram duas semanas muito proveitosas para nós. Sentimos crescimento da equipa e sentimos aproximação àquilo que nós queremos fazer. Ao mesmo tempo, capacidade para podermos olhar para o jogo e sentirmos que estamos mais próximos daquilo que queremos fazer e mais próximos de sermos competitivos e termos esta ambição, esta vontade de ganhar, esta paixão pelo jogo que tem que nos caracterizar. Nós temos que também aculturar-nos, ter os nossos jogadores aculturados àquilo que é também a dimensão do clube onde jogamos para termos os resultados que nós pretendemos também.
Final da Allianz 2023/24 e objetivos nesta Taça de Portugal: "Não, a esse nível, não. O que foi traçado com a administração, e isto é a realidade, é que temos que trabalhar muito para tentar ganhar jogos. Quais? Todos. Dizemos muitas vezes aos nossos jogadores que temos de ganhar em casa, fora e pelo caminho, porque mesmo se pararmos numa estação de serviço, se aparecer lá alguém, temos que jogar para ganhar. Em todos os jogos, jogos-treino, em todos os exercícios, aquilo que foi o nosso compromisso e aquilo que é a nossa ligação com os nossos jogadores, é que temos que competir sempre. Se é em treino, nós temos que ganhar e aqueles têm que perder, se é em jogo, o que quer que seja, nós temos que competir desta forma. Independentemente de mudarmos o padrão da competição, para nós as competições, os jogos, gostamos de ganhar. Gostamos de ganhar. Gostamos muito pouco daqueles que não se importam de não ganhar. Desses é que não gosta gostamos. Gostamos é dos que ficam realmente tristes quando não ganham e aqueles que querem ter essa ambição. No ano passado fomos à final da Taça da Liga, mas eram jogadores diferentes, clube diferente também [Estoril], mas um momento que me orgulha e que me deixa muito feliz, com aquele sorriso meio amarelo porque precisávamos de ter ganho esse jogo [derrota com o Sp. Braga, nos penáltis]. Agora, claro que a Taça de Portugal é muito especial, o Jamor é também muito mítico e muito especial, para nós portugueses ainda mais. Vamos passando aos jogadores que são de outras nacionalidades este calor da Taça de Portugal que temos todos e de poder fazer alguma coisa diferente e especial também, porque todos queremos viver novas experiências, novos desafios, transportar o nome do Arouca também para patamares que nos permitam fazer crescer tanto o nível de jogo do Arouca, quanto aquilo que são também a valorização individual dos jogadores. Portanto, lutamos todos com esse objetivo.
Rotatividade na Taça de Portugal: "Os nossos jogadores sabem, também já tive a oportunidade de lhes dizer, que eu não sou muito de dar chocolates, nem bombons. Eles têm mesmo que lutar para garantir o lugar. E, portanto, todos os jogos que vamos disputar, nós vamos com aqueles que eu acreditar que são aqueles que podem, naquele jogo, aproximar-nos daquilo que são as nossas intenções e daquilo que é o jogo pela vitória. Eles têm que sentir que eu confio neles todos. E como é que eu confio neles todos? É eles saberem que têm que competir pelo lugar e sentir que só jogam quando estão acima do que estava a jogar na posição deles. Eles têm que lutar muito, têm que trabalhar muito, têm que se dedicar à causa. Eu vou deixar essas dúvidas, naturalmente, para o Tozé [Marreco]. Mais importante de tudo é o grupo sentir que nós olhamos para eles, treinamos com as mesmas intenções com todos, damos-lhes as mesmas oportunidades para eles lutarem por desafios e pelo lugar e dessa forma depois criarem-me dificuldades, criarem-me desafios a mim. Hoje este fica de fora e isso perturba-me. E como é que eu faço essa gestão? É em função do treino semanal, em função do adversário que vamos ter, em função das próprias relações dentro da própria equipa.
Três pontas-de-lança e joga Trezza adaptado: "Tem, tem a ver com essas relações e tem a ver também com as características que eu procuro nas diferentes posições. O Trezza é um jogador que para mim é ponta-de-lança e é extremo. São as posições onde eu o vejo mais e eventualmente se a gente jogar com dois avançados é um segundo avançado. Ou seja, é um jogador que nós acrescentamos à posição de ponta-de-lança naquilo que é a estruturação do nosso plantel. Passámos a ter um jóquer, um jogador que faz três posições, (10:15) ou seja, se mudarmos para dois avançados é um segundo avançado. É um jogador que nós, pelas características que tem, conseguimos enquadrar naquilo que são a perspetiva do perfil do jogador que queremos para cada posição, para nos dar também alternativas e uma maior variabilidade de soluções nos diferentes lugares.
Lamba, Araújo, Danté e Sylla nas seleções: "O Henrique [Araújo] veio motivado também pela assistência e pelo golo, veio com ritmo também, acabou por ter dois períodos de jogo. O Chico [Lamba] com um bocadinho menos de competitividade, mas sempre importante ir à seleção, por isso importante para ele, motivado também. O Danté e o Sylla um bocadinho mais cansados, não só pelo número de minutos, mas também pelas distâncias de viagens e tudo aquilo que ocorreu. Em suma, todos eles com uma energia boa. O Sylla e o Dante só treinaram hoje, o Chico e o Henrique treinaram desde quarta-feira. Essencialmente todos eles voltaram com energia, integraram o grupo logo com muita alegria também, o que é importante para nós, para termos toda a gente disponível."
O jogo servirá de regresso à competição de clubes e o treinador do Arouca mostrou-se, esta sexta-feira, feliz com o trabalho produzido nas duas semanas de paragem devido aos compromissos internacionais. Vasco Seabra só hoje teve o grupo completo e, quando questionado sobre a possibilidade de fazer rotatividade, disparou: "Os jogadores sabem que eu não sou muito de dar chocolates, nem bombons."
Sobre a estratégia a utilizar contra os algarvios, preferiu deixar Tozé Marreco na dúvida, mas está confiante em alcançar um bom resultado e seguir em frente numa prova "especial", reconhecendo, porém, que será "um jogo difícil."
Farense com espírito de vingança: "Mais até do que uma própria vingança. Cada jogo tem a sua história também. Estamos em competições distintas e também já mudamos aqui o treinador. Ou seja, sentimos também que é o momento que vamos ter um Farense com muita alma, dedicação, com muita entrega. A equipa tem também vindo a mostrar também essa atitude muito competitiva, muito proactiva no jogo. Sabemos que vamos ter um Farense difícil, fisicamente uma equipa muito forte também. Equipa capaz de provocar muitas dificuldades. O jogo também com muitos duelos, e contactos. Vai ser um jogo muito exigente e temos de lidar com isso. Temos, no mínimo dos mínimos, que igualar para depois, naquilo que também são os nossos propósitos e as nossas intenções, colocar-nos para cima, à frente. Porque temos muita ambição, temos muita vontade de ganhar, temos muita vontade de vencer, de seguir em frente também na Taça de Portugal.É uma competição muito especial. Toda a gente gosta de jogar, toda a gente gosta de chegar o mais longe possível. Nós não fugimos à regra. Temos um grupo de jogadores muito empenhado e queremos agarrar-nos a isso, trazer sensações boas para a equipa e trazer a vitória também.
Balanço da paragem: O David [Simão] teve ali um momento de emoção [golo de pontapé de bicicleta num treino] ligada também ao Cristiano [Ronaldo], que tinha acabado de fazer. Bateu ali certo. Temos um grupo com muita alegria, com muita energia também. Com uma crença e uma convicção muito grandes naquilo que temos vindo a passar. Temos sentido uma abertura muito grande deles. E temos sentido também crescimento daquilo que é a simulação das ideias, a simulação do processo, tanto em termos defensivos como ofensivos. E também um aumento daquilo que é o ritmo em termos daquilo que queremos fazer. Ou seja, parece-nos, enquanto treinadores, que é sempre pouco tempo, que precisamos sempre treinar mais alguma coisa. Mas sabemos que temos que ir aos bocadinhos, temos que ir crescendo para que os jogadores consigam assimilar as nossas ideias e que essa assimilação seja profunda, não uma coisa que passamos tudo e depois os jogadores acabam por andar meios perdidos e meios perturbados com tanta informação que foi dita. Aquilo que sentimos é que foram duas semanas muito proveitosas para nós. Sentimos crescimento da equipa e sentimos aproximação àquilo que nós queremos fazer. Ao mesmo tempo, capacidade para podermos olhar para o jogo e sentirmos que estamos mais próximos daquilo que queremos fazer e mais próximos de sermos competitivos e termos esta ambição, esta vontade de ganhar, esta paixão pelo jogo que tem que nos caracterizar. Nós temos que também aculturar-nos, ter os nossos jogadores aculturados àquilo que é também a dimensão do clube onde jogamos para termos os resultados que nós pretendemos também.
Final da Allianz 2023/24 e objetivos nesta Taça de Portugal: "Não, a esse nível, não. O que foi traçado com a administração, e isto é a realidade, é que temos que trabalhar muito para tentar ganhar jogos. Quais? Todos. Dizemos muitas vezes aos nossos jogadores que temos de ganhar em casa, fora e pelo caminho, porque mesmo se pararmos numa estação de serviço, se aparecer lá alguém, temos que jogar para ganhar. Em todos os jogos, jogos-treino, em todos os exercícios, aquilo que foi o nosso compromisso e aquilo que é a nossa ligação com os nossos jogadores, é que temos que competir sempre. Se é em treino, nós temos que ganhar e aqueles têm que perder, se é em jogo, o que quer que seja, nós temos que competir desta forma. Independentemente de mudarmos o padrão da competição, para nós as competições, os jogos, gostamos de ganhar. Gostamos de ganhar. Gostamos muito pouco daqueles que não se importam de não ganhar. Desses é que não gosta gostamos. Gostamos é dos que ficam realmente tristes quando não ganham e aqueles que querem ter essa ambição. No ano passado fomos à final da Taça da Liga, mas eram jogadores diferentes, clube diferente também [Estoril], mas um momento que me orgulha e que me deixa muito feliz, com aquele sorriso meio amarelo porque precisávamos de ter ganho esse jogo [derrota com o Sp. Braga, nos penáltis]. Agora, claro que a Taça de Portugal é muito especial, o Jamor é também muito mítico e muito especial, para nós portugueses ainda mais. Vamos passando aos jogadores que são de outras nacionalidades este calor da Taça de Portugal que temos todos e de poder fazer alguma coisa diferente e especial também, porque todos queremos viver novas experiências, novos desafios, transportar o nome do Arouca também para patamares que nos permitam fazer crescer tanto o nível de jogo do Arouca, quanto aquilo que são também a valorização individual dos jogadores. Portanto, lutamos todos com esse objetivo.
Rotatividade na Taça de Portugal: "Os nossos jogadores sabem, também já tive a oportunidade de lhes dizer, que eu não sou muito de dar chocolates, nem bombons. Eles têm mesmo que lutar para garantir o lugar. E, portanto, todos os jogos que vamos disputar, nós vamos com aqueles que eu acreditar que são aqueles que podem, naquele jogo, aproximar-nos daquilo que são as nossas intenções e daquilo que é o jogo pela vitória. Eles têm que sentir que eu confio neles todos. E como é que eu confio neles todos? É eles saberem que têm que competir pelo lugar e sentir que só jogam quando estão acima do que estava a jogar na posição deles. Eles têm que lutar muito, têm que trabalhar muito, têm que se dedicar à causa. Eu vou deixar essas dúvidas, naturalmente, para o Tozé [Marreco]. Mais importante de tudo é o grupo sentir que nós olhamos para eles, treinamos com as mesmas intenções com todos, damos-lhes as mesmas oportunidades para eles lutarem por desafios e pelo lugar e dessa forma depois criarem-me dificuldades, criarem-me desafios a mim. Hoje este fica de fora e isso perturba-me. E como é que eu faço essa gestão? É em função do treino semanal, em função do adversário que vamos ter, em função das próprias relações dentro da própria equipa.
Três pontas-de-lança e joga Trezza adaptado: "Tem, tem a ver com essas relações e tem a ver também com as características que eu procuro nas diferentes posições. O Trezza é um jogador que para mim é ponta-de-lança e é extremo. São as posições onde eu o vejo mais e eventualmente se a gente jogar com dois avançados é um segundo avançado. Ou seja, é um jogador que nós acrescentamos à posição de ponta-de-lança naquilo que é a estruturação do nosso plantel. Passámos a ter um jóquer, um jogador que faz três posições, (10:15) ou seja, se mudarmos para dois avançados é um segundo avançado. É um jogador que nós, pelas características que tem, conseguimos enquadrar naquilo que são a perspetiva do perfil do jogador que queremos para cada posição, para nos dar também alternativas e uma maior variabilidade de soluções nos diferentes lugares.
Lamba, Araújo, Danté e Sylla nas seleções: "O Henrique [Araújo] veio motivado também pela assistência e pelo golo, veio com ritmo também, acabou por ter dois períodos de jogo. O Chico [Lamba] com um bocadinho menos de competitividade, mas sempre importante ir à seleção, por isso importante para ele, motivado também. O Danté e o Sylla um bocadinho mais cansados, não só pelo número de minutos, mas também pelas distâncias de viagens e tudo aquilo que ocorreu. Em suma, todos eles com uma energia boa. O Sylla e o Dante só treinaram hoje, o Chico e o Henrique treinaram desde quarta-feira. Essencialmente todos eles voltaram com energia, integraram o grupo logo com muita alegria também, o que é importante para nós, para termos toda a gente disponível."