
Vasco Seabra, treinador do Arouca, considerou que a sua equipa entrou a dividir a partida, num campo complicado, mas que a segunda parte foi bem melhor. Uma desconcentração resultou num golo do adversário e depois tiveram de andar a correr atrás de uma desvantagem de dois golos, porém admitiu que ficou um amargo de boca com a derrota.
– Que análise faz a este jogo, em que o primeiro golo que sofreu nasce de um momento de desconcentração dos seus jogadores?
– Gostava de dizer que defrontámos uma excelente equipa, num campo difícil, muito bem orientada. Dos 98 minutos fizemos 43 de enorme qualidade, num minuto pusemos tudo em causa e podíamos ter levado outro resultado daqui. Na primeira parte faltou-nos mais afoito e a primeira oportunidade é nossa, fizemos o golo, mas estava em fora de jogo, numa bela jogada nossa. Os cinco minutos finais do primeiro tempo, aconteceu, o que não é normal na nossa equipa e perdemos um pouco o norte. Na segunda parte fomos agressivos, audazes, a criarmos situações de golo. Fica a sensação de que podíamos ter levado um ponto daqui. Não há vitórias morais, mas contente pelo que a equipa apresentou aqui.
– Houve algum problema com Sylla? E o que se passou com Tiago Esgaio?
– Teve um problema com a viagem, não conseguiu viajar a tempo. Como sabem esteve no Uganda e não conseguiu. A substituição do Esgaio foi na sequência de um lance em que saltou e sentiu uma pontada no local onde já se tinha magoado há pouco tempo.
– A entrada de Popovic, um central, para a frente de ataque nos últimos minutos foi para arriscar tudo ou por falta de soluções?
– O Yalçin acaba por sair porque tem tido menos minutos ultimamente, já tínhamos mexido na primeira parte e tínhamos de ser mais criteriosos, por isso optámos por colocar o Henrique Araújo e tirar também o Jason, de uma só vez. Coloquei o Popovic, pois sentimos que o SC Braga estava mais fatigado, para o jogo aéreo, tínhamos pés abertos nas alas, com os laterais nas linhas e a intenção era colocar as bolas na área para termos mais presença física.