A lista B, liderada pelo atual presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, apresentou o seu plano estratégico 2025-28, aos sócios do clube que pretende continuar a liderar, após o ato eleitoral agendado para o próximo dia 1 de março. O atual dirigente máximo dos conquistadores não tem dúvidas de que fez tudo e de que pretende continuar a fazer para tornar o clube ainda maior.

«Efetivamente, passaram-se três anos de muitas conquistas, muitas lutas e trabalho. Temos a certeza que deste lado tudo fizemos, em trodos os momentos, para engrandecer o nosso clube. Encontrámos um clube com dificuldades, com problemas, mas encontrámos um clube que todos amamos e todo sentimos. Dessa forma, é muito mais fácil gerir o Vitória. Apesar de todas fragilidades que fomos sentindo, houve sempre uma união e haverá, até ao dia em que tivermos de ceder a posição na direção.»

No documento exibido, a ambição para o futebol profissional é clara, com a atual direção a elevar a fasquia para as próximas três temporadas. Os pontos fortes apontam para a conquista do título nacional e ter uma equipa com 50 por cento dos atletas formados localmente. Ainda aponta para a qualificação consecutiva para as competições europeias, assim como para a promoção da equipa B para a Liga 3.

«O nosso plano estratégico define metas claras e mensuráveis para garantir que o Vitória continua a crescer de forma sustentável, competitiva e inovadora. Sabemos que o sucesso exige planeamento, disciplina e ambição, e é por isso que estabelecemos objetivos concretos para cada pilar do nosso projeto», pode ler-se nas linhas orientadoras do plano estratégico.

No discurso de abertura, António Miguel Cardoso também puxou dos galões e mencionou números alcançados, durante o atual mandato.

«A nível de assistêncas aumentámos 26 por cento, aumentámos 14% lugares anuais, merchandising aumentámos 8%, vínhamos de 3% no crescimento de sócios e passános 10%, crescimento de receita média de 30%, hospitalidade de 18% negativo para 109% positivo. A gestão da lista B trouxe resultados tangíveis e colocou o Vitória numa trajetória positiva de desenvolvimento financeiro e desportivo.»

Já relativamente à tão desejada Academia, a lista B insistiu na sua construção referindo que  num «curto prazo de tempo esses terrenos são para o Vitória», tratando-se de um »centro de treino de última geração», com 140 mil metros quadrados, 6 campos naturais, quatro campos sintéticos, edifício para futebol profissional, feminino e formação.