Com a chegada de Luís Freire ao comando técnico do Vitória de Guimarães, Óscar Rivas vem perdendo espaço entre as opções para a equipa inicial. Nos primeiros dois jogos (Arouca e Estoril), o central espanhol continuou no onze, numa perspetiva de continuidade, fazendo parelha com o croata Toni Borevkovic, sendo ambos destros. No entanto, logo a seguir, na receção dos conquistadores ao Aves SAD, o técnico optou por colocar um central canhoto, recaindo a escolha em Mikel Villanueva, deixando Rivas no banco e sem qualquer minuto.

Depois, o jovem defesa lesionou-se, contraindo uma pubalgia e ficou cerca de três semanas de fora. Porém, já recuperado e com Villanueva castigado, na deslocação dos minhotos ao Estádio do Dragão, Luís Freire optou por colocar outro central canhoto, o reforço de inverno Filipe Relvas, sendo que o espanhol ainda entrou aos 76 minutos. Nesta última partida com o Casa Pia, o venezuelano voltou a ser alvo da preferência, regressando ao onze, após ter cumprido o jogo de suspensão por acumulação de amarelos. Rivas ficou no banco e não entrou, enquanto Relva foi lançado ao minuto 89.

Na forma de jogar do novo técnico, e sendo Toni Borevkovic dono e senhor do lugar à direita no eixo defensivo, o jogador espanhol, de 24 anos, vai tendo maior dificuldade para se impor. Ele que até à 20.ª jornada, no dia 1 de fevereiro, vinha de uma sequência de onze encontros como titular, em todas as competições.

De relembrar, igualmente, que a principal escolha para o lado esquerdo entre os centrais - Mikel Villanueva - termina contrato no final do mês de junho e, para já, tudo indica que vai abandonar o clube a custo zero, não havendo qualquer perspetiva para a renovação de contrato com o venezuelano de 31 anos.