Rui Silva (5) 
Ingrato. Uma das noites mais tranquilas deste experiente guarda-redes que, sem qualquer intervenção de registo, acabou por sofrer um golo de grande penalidade (mas até aqui esteve perto de travar o remate de Félix Correia).  

St. Juste (4) 
Impulsivo. Adaptado como central do meio, na ausência de Diomande, pareceu sempre um peixe fora de água. Foi perdendo alguns duelos com Pablo, muitos passes errados, num jogo em que nem a sua velocidade foi arma. Quando teve de a usar, para travar a arrancada de Mutombo, acabou por cometer penálti e ficar, assim, ligado ao golo dos minhotos em Alvalade.  

Gonçalo Inácio (5) 
Irreconhecível. Sobretudo no primeiro tempo. Sem a assertividade na condução (e construção...), uma das suas imagens de marca, muitos passes errados, vários erros que foram retirando discernimento à equipa. Foi crescendo com o decorrer do tempo e acabou num nível positivo, com decisões mais acertadas.  

Geny Catamo (6) 
Empolgado. Foi alma e coração da equipa na etapa inicial, pela direita, arrojado no 1x1 (excelente trabalho individual com remate às malhas laterais, aos 33’), sempre audaz para criar desequilíbrios. Com a entrada de Quenda passou para a esquerda e foi uma diferença do dia para noite... Menos fulgor, pouca imaginação e menor acerto.  

Debast (7) 
Eficiente. Mas também disciplinado, dedicado e empreendedor em todas as manobras da equipa. Um corte decisivo (16’) a João Marques, sempre correto a cair nas zonas de pressão aos gilistas, dinâmico, conseguiu isolar (que passe açucarado...) Harder (88), arriscou remate (90+2) e apontou o canto que originou o decisivo golo de Quaresma

Morita (4) 
Discreto. Não era jogo para o japonês. Num terreno deslizante, pesado, longe das condições físicas ideais, foi sendo sempre complicado fazer a diferença com o futebol geométrico e refinado do nipónico. Passou, por isso, ao lado do jogo.   

Maxi Araújo (7) 
Centrado. Na marcação a Félix Correia, sempre com uma rotação acima da equipa, entrega ilimitada. É daqueles jogadores que nunca desliga, nunca abranda sequer... Marcou o golo, pleno de oportunidade, atento, após ressalto a remate de Harder e correu como poucos. Incansável. Um dos melhores.   

Trincão (5) 
Entusiasta. Logo nos primeiros segundos (3), com remate que levou muito perigo, andou a deambular na procura de espaços (que quase nunca apareceu...), arriscou o remate em demasia mas esteve longe da influência de outrora.    

Gyokeres (5) 
Impeadosa. A marcação cerrada de Buatu. Mas também de Marvin, Zé Carlos... Bamba... Precisa de golos como de ar para respirar e o sueco sentiu falta dessas ocasiões que ontem acabaram por não surgir. Isso criou-lhe alguma ansiedade e, com isso, decisões menos acertadas.   

Pedro Gonçalves (6) 
Inteligente. Está a crescer. Não só em termos físicos como de confiança e dinâmicas da equipa. Se este foi um daqueles testes de ‘pré-época’ para o avançado... terminou com nota positiva. E na retina ficou aquele lance aos 53’, a rodar e rematar à baliza que deu sinais positivos de um regresso do ‘velho’ Pote.  

SUPLENTES 

Harder (6) 
Destinado. A estes momentos de maior emoção, com os nervos à flor da pele. A sua entrada deu empolgamento à equipa, maior verticalidade e audácia no remate. Foi, de resto, numa dessas tentativas que saiu o golo de Maxi Araújo

Hjulmand (6) 
Amarelado. A sua utilização foi tema da semana. Começou no banco, escapou ao cartão que o afastaria do dérbi, mas transformou a equipa com a sua entrada (64’), dando maior rigor e critério no centro do terreno.  

Quenda (5) 
Animado. Entrou com vontade de mostrar serviço e ainda arrancou alguns cruzamentos que levaram algum perigo.  

Biel (5) 
Suficiente. Pouco tempo, é certo, mas bastou para fazer parte do ataque final à baliza gilista nos últimos segundos. Foi com ele em campo que o leão fez os dois golos... 

Matheus Reis (-) 
Curto. De tempo para se mostrar...