Quis o destino – e o calendário… - que FC Porto e Estoril se reencontrassem no Dragão a 3 de novembro, precisamente um ano após os canarinhos terem alcançado uma surpreendente vitória no recinto dos azuis e brancos. Uma curiosidade que, no final, pouco diz a Ian Cathro. «Não vejo qualquer ligação entre a época anterior e esta, porque quase tudo mudou», declarou o atual técnico estorilista, na antevisão à partida deste domingo.

«A nível da nossa preparação para o jogo, como em todos, sentimo-nos preparados para ir lá competir. Não há diferença entre um jogo em casa ou fora, ou um adversário mais acima ou mais abaixo», garantiu o escocês, que não abriu o jogo sobre se manterá, ante os dragões, o onze que goleou o Arouca na jornada anterior. «Não vou dizer e nunca o direi. Peço desculpa mas tenho o entendimento de que não vou dizer essas coisas», atirou de pronto.

«Falar de estabilidade, é muito importante porque o que estamos a procurar é chegar a um ponto em que temos todos os jogadores integrados. Estou confiante de que vamos competir bem e demonstrar que esta equipa continua num processo de crescer. Não estou a dizer que estou a fugir do nosso objetivo, que é ganhar todos os jogos, mas não posso acordar e sair da cama a pensar em ganhar, porque isso é uma coisa que eu não controlo», comentou.

Cauteloso, Ian Cathro não promete nova surpresa, mas sim que tudo fará para que esta aconteça. «O que tenho de fazer é trabalhar muito bem a equipa, o melhor possível, para que o nosso caminho seja o de crescer», declarou, confirmando também as ausências de Xeka, Mangala e Hélder Costa, «três jogadores e três pessoas muito importantes», todas devido a problemas físicos. E ainda deixou palavras de reconhecimento a Rúben Amorim.

«É mais uma mostra da qualidade do treinador português e é por isso que já disse muitas vezes que adoro estar aqui. Acredito que ele vai adorar tanto trabalhar lá quanto eu adoro trabalhar aqui», assegurou o britânico que lidera os destinos do Estoril.