Terceiro jogo, terceira vitória do SC Braga na pré-época. No teste mais exigente do calendário até ao momento, os Gverreiros do Minho exibiram-se a bom nível e venceram o Panathinaikos de Rui Vitória pela margem mínima (1-2), depois de terem beneficiado de uma vantagem dupla.

Com um onze inicial totalmente diferente em relação ao jogo contra o Wolfsberger, Carlos Vicens viu a sua equipa ser menos dominadora do que contra os austríacos, mas igualmente sabedora dos momentos de jogo.

Numa primeira parte onde esteve, regra geral, por cima do vice-campeão grego, o conjunto minhoto voltou a apresentar-se numa espécie de 3-4-3 com primazia para o jogo apoiado desde a retaguarda, projeção dos laterais e pressão em cima do adversário, sempre que possível.

Pelas faixas, Lelo sobressaiu na forma como se projetou no ataque, enquanto João Moutinho e Gorby foram capazes de segurar as pontas a meio-campo.

Bem capaz de proceder à transição defesa-ataque e queimar a primeira linha de pressão do Pana, o SC Braga chegou à vantagem por intermédio de Ricardo Horta, num lance de insistência que espelha bem a exigência do técnico espanhol na hora de cair em cima do adversário.

No segundo tempo e depois de mais uma revolução própria desta altura da época, os arsenalistas não entraram tão fortes e controladores, permitindo o crescimento do Panathinaikos.

De resto, os gregos apanharam os minhotos descompensados após uma ou outra perda de bola no miolo, mas só depois do 0-2 carimbado por El Ouazzani os prasinoi responderam - fífia de Dragowski muito bem aproveitada pelo marroquino.

Após uma má cobertura defensiva, Ioannidis surgiu na cara de Hornicek e fechou as contas, que só não sofreram mais mexidas por manifesta falta de eficácia de El Ouazzani e da péssima decisão de Yanis da Rocha.